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Terça-Feira, 31 de Janeiro de 2017 @ 00:00

Luciano Zerbinatti

Entrevista com Luciano Zerbinatti, responsável pelo atual projeto artístico da tradicional Studio FM de Santa Catarina
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A primeira entrevista de 2017 é com um dos principais nomes do rádio catarinense: Luciano Zerbinatti. O profissional é responsável pelo projeto artístico da Studio FM de Jaraguá do Sul, considerada uma das FMs mais tradicionais do interior do país. Zerbinatti teve a missão de reposicionar a emissora no norte catarinense. 

Luciano também já atuou nos mercados de São Paulo (capital e interior paulista) e Florianópolis.
 
Acompanhe o bate-papo.
 
Luciano, quando que você iniciou o seu trabalho atual à frente da Studio? 
 
Foi em abril de 2012. Recebi uma proposta dos proprietários da Studio. Pedi demissão do Grupo Catarinense de rádios, onde atuava e cá estou.
 
Como a rádio estava no início do trabalho? O que foi preciso mudar e quais eram os principais desafios?
 
A Studio FM sempre foi uma rádio referência em Santa Catarina e no sul do Brasil. Já havia trabalhado na emissora por duas ocasiões. Conhecia muito bem a trajetória e a história da rádio. Sabia que eles precisavam de uma resposta, rápida. Pois, haviam várias questões a serem resolvidas. Entre elas: a concorrência de rádios da região e o direcionamento artístico da emissora.   
Notei, a priori, que a Studio precisava, urgentemente, de uma nova cara. Nova plástica. Novos desafios para a equipe, aliás, uma das melhores com quem já trabalhei em Santa Catarina. Enfim, precisávamos de um novo conceito.
 
A mudança para o perfil sertanejo foi bem aceita pelo mercado local e pela audiência? Como foi esse processo?
 
(Risos) ... Qualquer mudança, no princípio, assusta. A própria equipe sentiu um pouco, no começo. Pois, em uma semana éramos uma rádio pop-rock e na outra abríamos um bloco musical com Gustavo Lima...(risos)... Mas, com muita conversa, ajustes, e objetivos alcançados todos abraçaram a idéia.
Quanto à audiência e mercado, houveram reclamações isoladas. Fruto de gosto pessoal, apenas. Mas, a maioria aplaudiu, porque, sabíamos que havia na região uma grande demanda em relação à música sertaneja. Então, o mercado começou a vislumbrar que essa maioria, também seria  uma grande massa consumidora... Fechou!
Importante dizer, que esta transição foi tranqüila porque houve uma grande atenção com a nossa comunicação interna e externa.  
 
O foco é sempre Jaraguá do Sul? Pois a rádio tem uma abrangência de sinal ampla em Santa Catarina. Há atuação dela em outras cidades? Participações?
 
Eu sou de uma cidade do interior de São Paulo. E, lá costumávamos brincar, que, o filho do fazendeiro levou a namorada pra conhecer as terras do pai e a certa altura ele disse para a moça:  “amorrr tá vendo estas “terra” aí? Até aonde a vista “arcança” é de papai”...(risos)...
A Studio Fm alcança muito além do que as vistas alcançam. A 99.1 é uma das emissoras catarinenses de maior abrangência do estado. São praticamente 60 municípios. Entre o sul do Paraná, e todo o norte de Santa Catarina. Estamos falando aí de mais ou menos um milhão e meio de potenciais ouvintes. 
Cidades como Joinville, Jaraguá do Sul, Itajaí, Balneário Camboriú possuem som local da Studio. Isso sem falar de uma parte de Floripa, e todo o litoral como Piçarras, Bombinhas, entre outras. São 50 quilos de potência. 
 
A Studio FM é uma das principais marcas de rádio do interior do país. E a internet ajuda no fortalecimento da marca. Como que é o trabalho de vocês na rede?
 
Sem dúvida alguma. De alguma forma fomos todos impactados com o advento da internet e o rádio não poderia ser diferente. A preocupação com a nossa atuação na Rede é diária, pra não dizer de hora, segundo a segundo... (risos)... 
Hoje a interação com a nossa audiência é 95 por cento realizada através do WhatsApp e Facebook. Ferramentas essênciais ao nosso trabalho.   
Temos também um departamento de Ti na emissora, que está sempre atento às novas tecnologias, interfaces... Além de vários parceiros deste segmento que nos ajudam muito neste maravilhoso mundo novo, que é a internet. 
Mas claro, errando, tateando e aprendendo muito, todos os dias.
 
Vocês têm realizados vários eventos próprios, como o Backstage. Como isso foi iniciado e qual é o retorno do projeto para a emissora? 
 
A idéia destes shows ao vivo, direcionados aos ouvintes é antiga. Isso vem dos primórdios do rádio, quando n~~ao existia Tv. No meu caso, a referência vem dos “Estúdios ao Vivo” da Transamérica (pop) anos 80/90, que eram transmitidos para todo o Brasil. Aliás, lembro de vários shows memoráveis nos estúdios da Pio 11, em São Paulo, ...U2...Allanis Morissette... Seal... Collin Ray... 
Iniciamos da mesma maneira os Backstages. A idéia é aproximar cada vez mais o artista do ouvinte, colocar a audiência na cara do gol, na fila do gargarejo. Tudo gratuito, um presente! Artista+ouvinte+uma casa legal (lugar) legal=sucesso!
Fizemos dezenas de shows. A princípio eles eram menores, acústicos, e com o tempo foram ganhando corpo, se tornando grandes, com banda completa, artistas consagrados, transmissões ao vivo... E, a matemática é justa, atraindo público você conquista os clientes, os parceiros. 
Como costumamos dizer nas chamadas: é o nosso produto campeão de audiência. 
Lembrando sempre, que, sem parceiros e amigos não chegamos a lugar algum e este sucesso nós também devemos a eles.    
 
Você já atuou em outros mercados, como o de São Paulo... quais são as principais diferenças que você percebeu em cada mercado que você passou?
 
Sim, sim... Trabalhei no mercado de São Paulo, interior e capital, no sul de Santa Catarina, Floripa...
Em suma, as necessidades e anseios, digo o “modus operandi” é muito parecido em todos os lugares. O que realmente muda , na minha visão, é a cultura e o investimento.
Em determinado mercado um produto é muito solicitado. Em outro ele não tem o mesmo apelo. 
Exemplo: em determinado lugar o testemunhal é a “menina dos olhos”. Em outro, o comercial gravado “é o cara”. 
No mais, é matar um leão por dia para bater as metas...  
 
Agora, em tempo, uma coisa que me chama muito atenção e é preciso fazer uma menção aqui. Eu quero elogiar a força do mercado, das rádios e consequentemente o alto nível dos profissionais catarinenses. Cito a estrutura das emissoras, os investimentos, a visão do rádiodifusor.    
Menciono a qualidade dos profissionais, radialistas, vendedores, comunicadores, que sabem muito bem o que estão fazendo e para onde vão. Quer dizer, isso só faz fortalecer o nosso meio. E, o rádio precisa muito disso.     
  
E quais serão os próximos passos da Studio FM? O que há planejado para 2017?
 
Os nosso próximos passos? Correr, correr... com passos largos!!! (risos)... O rádio tem de bombar! Tem de pulsar!! Quem fica parado é poste! Na atual momento econômico e político do Brasil, onde o pessimismo impera eu aposto, ou melhor, sempre apostei na criatividade. O rádio tem de inovar, tem de ser diferente, tem de sair na frente, tem de representar o novo... Potencializar-se com a internet, crescer com os outros veículos...enfim... 
Então, o nosso planejamento para 2017 é ousar e buscar o novo! E quem quiser conferir um pouco mais da Studio fm é só sintonizar 99.1, para todo o norte de Santa Catarina,  acessar www.studiofm.com.br  , facebook/studiofm, instagram/studiofm.com.br
Grande abraço a todos! Valeu TUDORÁDIO.
Paz Inverencial!   
Tags: Studio FM, Luciano Zerbinatti, Santa Catarina, São Paulo, artístico, sertanejo

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.










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