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Quinta-Feira, 29 de Setembro de 2016 @ 17:10

Pesquisa aponta que propaganda política com voz feminina é mais convincente

São Paulo – Levantamento foi feito com eleitores nos Estados Unidos

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Uma pesquisa feita com eleitores nos EUA sobre o que eles acham dos anúncios dos candidatos mostra que o gênero da voz é capaz de influenciar seu voto. E, apesar de a voz masculina ser a mais usada em campanhas, a voz feminina é considerada mais eficiente para convencer eleitores em certos contextos.
 
 
A pesquisa feita pela Universidade de Albany, em Nova York, reuniu dados de entrevistas feitas com 80 mil pessoas para avaliar a credibilidade das propagandas políticas. Os entrevistados listaram os temas que aparecem nas campanhas políticas em ordem de importância e os relacionaram com o gênero das vozes, sinalizando o quão confiáveis elas eram.  
 
A partir desses dados, os pesquisadores perceberam que as vozes são na maioria das vezes associadas a estereótipos ligados ao homem e à mulher: o masculino seria mais assertivo, e o feminino, mais passional. Assim, há predomínio da voz masculina em anúncios sobre segurança, economia e política externa, enquanto a voz feminina está presente em assuntos como educação.
 
As vozes masculina e feminina são também vistas como confiáveis quando utilizadas de acordo com o estereótipo a que estão associadas. Segundo Patricia Strach, uma das autoras da pesquisa, a voz das mulheres é mais utilizada em anúncios nos quais se faz comparações entre candidatos e em temas negativos. A explicação estaria no fato da voz feminina suavizar esses discursos, deixando eles mais aceitáveis.
 
As pesquisas também indicam que as vozes femininas são mais eficazes em contextos neutros e podem ser utilizadas por candidatos homens e conservadores com o objetivo de ampliar seu eleitorado. Nestes casos ela ainda é pouco empregada, aparecendo em cerca de metade do espaço destinado à voz masculina. "É um paradoxo estranho", diz Strach, sobre a maior presença masculina nas propagandas e a efetividade maior da voz feminina em determinados contextos.
 
O predomínio da voz masculina estaria ligado a um aspecto cultural não só dos EUA, mas também do Brasil e de diversos outros países.Contudo, para o especialista, isso tende a mudar. "O Brasil caminha para uma cultura mais liberal nesse sentido de gênero. Mas [o machismo] ainda está arraigado", diz ele.
 
Segundo Manhanelli, tem ocorrido uma maior divisão entre vozes masculinas e femininas nas propagandas na TV, e a explicação estaria na cópia de um modelo que se tornou predominante no noticiário televisivo. "As campanhas precisam de credibilidade, e usam formato já consagrado, que são o dos telejornais, apresentados por um homem e uma mulher", diz.
 
Com informação do UOL
 
Tags: Rádio, propaganda eleitoral, pesquisa, locutores

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Carlos Massaro

Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.



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