Do bizarro à banalidade: você sabe mesmo o que seu ouvinte quer?

Embora seu ouvinte da rádio também esteja no Instagram, Facebook ou TikTok da sua emissora, ele procura experiências distintas em cada um desses canais.

Ao sintonizar a rádio, ele espera uma espécie de conteúdo. No TikTok, sua expectativa muda. O mesmo ocorre no Facebook, Instagram e outras plataformas.

Você e a sua equipe tem esse entendimento? Do Bizarro à Banalidade: Você Sabe Mesmo o Que Seu Ouvinte Quer?

Uma Nova Era de Conteúdo
Se você não está familiarizado com o termo “Lives NPC”, prepare-se para um mergulho no peculiar. NPC, que significa “Personagem Não Jogável”, é uma tendência no TikTok onde os criadores imitam personagens de videogames. Parece absurdo? Talvez. Mas criadores como PinkyDoll estão lucrando milhares. A questão não é se é bizarro, mas por que as pessoas estão consumindo esse conteúdo.

Por outro lado, há o horóscopo na rádio. Algo que muitos poderiam classificar como banal e até antiquado. Mas para um segmento da audiência, é um ritual diário. Por quê? Porque tem valor para eles.

Ouvindo Além das Palavras
O ponto central não é se deve ou não integrar as Lives NPC’s ou horóscopos à sua programação. É, sim, entender o porquê por trás da popularidade destes conteúdos. O que eles oferecem? Uma fuga? Conexão? Entretenimento? Informação?

Nós, como responsáveis pelos conteúdos ou produtos de uma programação, muitas vezes nos encontramos presos em nossos próprios preconceitos sobre o que “deve” ser bom ou ruim. Mas as gerações mudam, e com elas, seus gostos e preferências.

Mergulhe na Cultura do Ouvinte
Quer realmente entender o que sua audiência deseja? Saia da sala de reuniões. Converse com eles, esteja nas ruas, nos eventos, nas redes sociais. Não se trata de adotar cegamente cada nova tendência, mas de entender sua essência.

Em Conclusão…
As ondas do rádio e o mundo digital estão em constante fluxo. As Lives NPC’s e os horóscopos são apenas exemplos da diversidade de conteúdos que ressoam com diferentes audiências. Em vez de se perguntar se é relevante, questione por que é relevante para alguém. E então, esteja pronto para adaptar, inovar e, acima de tudo, conectar.

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