Em seu blog, jornalista Milton Jung destaca entrevista em que antropólogo Michel Alcoforado ressalta importância do Rádio

O jornalista Milton Jung, âncora da Rede CBN (liderada pela CBN FM 90.5 de São Paulo e CBN FM 92.5 do Rio de Janeiro), destacou em seu blog uma entrevista em que antropólogo Michel Alcoforado ressalta importância do Rádio. As declarações foram dadas ao canal Dez Por Cento Mais, no Youtube, que é produzido e apresentado por sua esposa, Abigail Costa, e pela colaboradora de blog, doutora Simone Domingues. Em destaque, está uma frase dita pelo antropólogo, que afirmou que “o rádio não é só uma mídia, é o jeito de comunicar”.

No texto escrito por Jung, ele faz várias referências à entrevista em que o antropólogo destaca o meio Rádio. A entrevista tinha como objetivo buscar explicações sobre o comportamento do cidadão diante da pandemia e, por isso, convidaram o antropólogo Michel Alcoforado. O jornalista disse que provocou Michel Alcoforado a falar sobre o consumo de informação no rádio e que acabou ouvindo muito mais do que poderia desejar.

Entre as frases ditas pelo antropólogo, Milton Jung destacou: “A medida que estamos mais dentro de casa, a voz que acompanha a gente, a voz do rádio, ajuda a gente a construir contexto. O que é muito importante para esse mundo descontextualizado.”

Ainda na entrevista, Alcoforado destacou a própria experiência com o rádio. De acordo com o texto de Jung, o entrevistado disse que acorda todas as manhãs e o acessa através da assistente de voz, que o acompanha pelos cantos da casa. “Como boa parte de nós, mais dentro de casa do que fora, por força da pandemia, os dias tendem a ser todos iguais. Mas nosso antropólogo lembra que ao ouvir o Sérgio Abranches, às oito da manhã, sabe que é terça; o Cortella, às sete, é quarta; e o Hora de Expediente, o faz perceber que já são nove da manhã”, ressaltou Milton Jung, deixando clara a preferência de Michel Alcoforado pela programação da CBN.

Em outra passagem, Michel lembrou que o rádio marcava a passagem do tempo da avó dele. “Das nossas avós e de nossos pais, também. Ela sabia que quando um programa terminava, estava na hora de servir o almoço; quando se iniciava outro, era a vez do jantar; e havia um que ela não gostava muito, que alertava para o fato de que era tempo de ir para cama”, relembrou.

O texto completo está no blog de Milton Jung, que também ressalta a frase “Se você não está gerando diferença, você não está informando”. Por fim, o texto deixa claro como um ouvinte escolhe a sua emissora de preferência: “É muito mais do que saber que a Marginal está parada. Eu já sei que Marginal está parada. O que me interessa é como você me conta que a Marginal está parada. É isso que gera diferença”.