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Quarta-Feira, 13 de Julho de 2016 @

Que locutor sou eu?

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Desde que os locutores/operadores começaram a fazer sucesso no Brasil, nos idos dos anos 80, muitos se dividiam entre estilos de locução. Alguns vieram do AM com uma locução mais formal, cadenciada, outros apresentavam noticiários, mais outros do esporte ou somente gravavam comerciais.

Com a segmentação das FMs, mais notadamente nos anos 90, muitos passaram a trabalhar em rádios distintas e com propostas de locução bem diferentes. Além das rádios Pop, jovens, surgiram as emissoras sertanejas, as mais populares misturando estilos, as adultas e mais recentemente as rádios prestadoras de serviços e as de Esportes/Notícias.
 
Dentro desse cenário grande parte dos profissionais (ou pelo menos os que conseguem) acabam fazendo 2 ou até mais rádios diferentes em suas jornadas diárias de trabalho. Isso, claro, buscando uma remuneração melhor, ou complementar a renda, ou ter benefícios em uma que a outra empresa não dá.
 
Não vamos julgar se isso é o "melhor", se é o mais "correto", se "beneficia" o profissional. Grande parte desses radialistas conseguem perfeitamente separar seu trabalho em um estilo e no outro. Mas existem alguns que acabam se perdendo, ou novos profissionais que saem dos cursos de formação sem saber qual estilo de rádio conseguirá uma vaga, ou qual caminho seguir.
 
Entendo perfeitamente que todos precisam buscar seu espaço e ainda manterem suas famílias, sua vida, etc. Só que o ideal para a formação seria que cada um buscasse o que mais se adapta ao seu gosto, à sua voz, suas habilidades.
 
Profissionais experientes, com muito tempo de trabalho em determinado estilo de rádio, tem mais facilidade para absorver outro estilo e desempenhar bem 2 ou 3 locuções diferentes com frequência.
 
O que tenho visto com frequência, de alguns anos para cá, são novos profissionais, ávidos para ingressar e ter sucesso no meio, que tentam fazer todos os tipos de locução possíveis. E isso fica nítido nos pilotos que tem “N” tipos de locução juntos, que em muitos casos acaba mostrando não que aquele profissional é polivalente, diferenciado, mas sim que ele em muitos casos, pode não ter uma identificação com a locução que irá fazer.
 
Em alguns casos, por melhor e mais bem produzido que seja um piloto, ou demonstrativo de voz, falhas acabarão aparecendo para os coordenadores e diretores que o ouvirem. O profissional precisa ter um conhecimento no mínimo bom do estilo que vai fazer, para fazer seu trabalho bem feito, com envolvimento, conhecendo o universo artístico que ele estará.
 
Muitos irão questionar que basta ser correto, fazer bem feito para dar certo. Errado! O locutor, o profissional precisa estar sempre envolvido, ligado, informado, ainda mais nos dias de hoje. Muitas vezes o locutor será testado em assuntos que ele achava não ter importância, mas que serão fundamentais para seu crescimento e desenvolvimento na emissora.
 
Não dá para alguém trabalhar numa rádio de programação Pop, dance, Top 40, sertaneja, pagode, adulta sem pelo menos conhecer um bom número dos artistas que tocam lá. Ou sem (quem sabe) gostar um pouco do estilo. E caso isso aconteça, é certeza que o profissional não terá identificação com os ouvintes. Pode acontecer desse profissional ter relativo sucesso, sim! Mas que é do meio já ouviu algum colega dizer que " trabalha na rádio TAL, mas não suporta as músicas..."
 
Todos precisam trabalhar, muitas vezes as coisas acontecem e levam o profissional a fazer algo que ele não curte. Faz parte, mas não é o ideal.
 
Na minha visão o radialista brasileiro precisa ser eclético, sem preconceitos, determinado. Precisa estudar mais, conhecer mais, ir atrás de informações relevantes para seu trabalho. Isso vale para qualquer profissão. Nesse mundo atual, com a velocidade absurda das coisas, quem não se liga, não se importa, não estuda, não cresce!
 
Quanto mais aberto ao que é "novo" o profissional for, melhor. Quanto mais informado e determinado, melhor. Quanto mais empenhado e dedicado, melhor.
 
Você que está chegando agora, querendo ser um locutor de sucesso, ou está no começo da carreira, buscando novos desafios, querendo melhorar, preste atenção. Desenvolva melhor seu trabalho e habilidades, descubra potenciais novos. Leia, assista, busque, ouse.
 
Em palestras e cursos que ministrei em minha carreira, puder ver que muitos não procuram em si os resultados, não tentam se aperfeiçoar, não compreendem muitas destas questões. E isso pode ser absolutamente normal, dentro justamente dessa loucura que é o mundo e o meio rádio. Mas tenha em mente que só você pode se ajudar. Prestar mais atenção em profissionais que você admira, o que e como fazem seus trabalhos. Ouvir as emissoras que você gosta ou gostaria de trabalhar, para compreender sua filosofia artística. Ler tudo o que é publicado sobre o rádio, música, notícias, esportes, enfim, sobre o que for efetivo no seu trabalho.
 
Desenvolvi uma assessoria para profissionais (ou estudantes de rádio) que trabalha vários pontos importantes para que o locutor saiba dar os passos certos para entrar no mercado ou mudar de emissora, estilo, habilidades. São encontros via Skype, que irão solucionar problemas que você tenha, auxiliar em determinados pontos fracos, encaminhar corretamente seu trabalho, produzir pilotos, aprimorar suas gravações e locução ao vivo. Temos vários formatos de assessorias que podem se encaixar dentro de suas necessidades como profissional, ou caso necessite para os profissionais de sua emissora, para equipes pequenas ou grandes.
 
Consulte pelo meu e-mail [email protected], terei o maior prazer em lhe ajudar.
 
Grande abraço e até a próxima!
Tags: características, estilos, profissionais, locução, rádio

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Colunista
Ruy Balla

Ruy foi Diretor Artístico da Rede Transamérica por 10 anos, além de gerenciar rádios de Ribeirão Preto como a Difusora e Clube FM, além da Clip FM de Campinas. Também foi locutor da Jovem Pan de São Paulo, da Transamérica de São Paulo, Difusora FM de Ribeirão Preto, Clube FM de Ribeirão Preto, Rádio Cidade de Portugal, sempre apresentando programas de grande destaque










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