Segunda-Feira, 05 de Outubro de 2020 @ 17:04
Belo Horizonte - O profissional sofreu represálias devido as suas opiniões não irem de acordo com algumas manifestações sociais
A AMIRT (Associação Mineira de Rádio e Televisão) manifestou repúdio em decorrência da tentativa de impedir a liberdade de expressão de um jornalista e locutor da Rádio Montanhesa FM 106.5 de Viçosa. O profissional sofreu represálias devido as suas opiniões não irem de acordo com algumas manifestações sociais.
Em nota publicada em seu portal, a entidade representativa do setor no estado de Minas Gerais repudiou contra a tentativa de impedir a liberdade de expressão do jornalista e locutor da Rádio Montanhesa FM, Júlio César, que participou de uma entrevista sobre racismo em um jornal estudantil on-line de Viçosa, na Zona da Mata. A reportagem foi publicada no dia 23 de setembro, mas foi retirada do site após o profissional sofrer represálias devido as suas opiniões não irem de acordo com algumas manifestações sociais.
Na entrevista, o jornalista, que é negro, afirmou que "o racismo está nos olhos de quem vê e que a raça ou qualquer outra característica física não interfere no profissionalismo e nas conquistas de qualquer pessoa".
Independente das divergências de opiniões, a AMIRT enfatizou que a liberdade de expressão é um direito de todos e deve ser respeitada. Júlio César em nenhum momento tentou minimizar problemas sociais por causa de sua história, apenas relatou experiências e proferiu opiniões.
Com informações do portal da AMIRT