Quinta-Feira, 11 de Julho de 2024 @ 13:14
Brasília - Recursos serão operados pelo BNDES e pela Finep
O Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) aprovou planos de aplicação de recursos que serão geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). A soma desses recursos totaliza R$ 1,3 bilhão, destinados a serem aplicados até o ano de 2026, com foco em inovação e na compra de equipamentos com tecnologia nacional.
De acordo com os planos divulgados no Diário Oficial da União no dia 5 de julho, para o ano de 2024, tanto o BNDES quanto a Finep poderão captar R$ 158,4 milhões cada um. Em seguida, está prevista a captação de R$ 250 milhões para cada instituição em 2025, repetindo esse montante em 2026.
O Plano de Aplicação de Recursos (PAR) orienta a estratégia de aplicação dos recursos do Funttel, sendo atualizado anualmente para alinhar-se com as diretrizes da política pública. Essa atualização visa garantir que os investimentos estejam sempre em consonância com as necessidades e prioridades do setor de telecomunicações no Brasil.
Juscelino Filho, ministro das Comunicações, ressaltou a importância do Funttel no apoio a projetos tecnológicos e na promoção da transformação digital no país. Segundo ele, o fundo é fundamental para o desenvolvimento e a modernização das telecomunicações brasileiras.
Foto: Pablo Le Roy/MCom
David Penha, presidente do Conselho Gestor do Funttel, também destacou a relevância das linhas de crédito operadas pelo BNDES e pela Finep. Ele afirmou que esses financiamentos são essenciais para impulsionar a inovação e a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações, permitindo a ampliação da capacidade produtiva e a aquisição de equipamentos com tecnologia desenvolvida no Brasil.
Os investimentos previstos pelo Funttel refletem o compromisso do governo em fomentar a evolução tecnológica e a inovação no setor de telecomunicações, contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional e para a inserção do Brasil no cenário global de tecnologia.
Com informações da SET