Terça-Feira, 27 de Maio de 2025 @ 19:13
Brasília - Consulta pública ficará aberta até 17 de junho e busca envolver a sociedade na definição de diretrizes para a regulação de redes sociais digitais
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) iniciou nesta terça-feira (27) uma consulta pública para debater os princípios que deverão orientar a futura regulação de plataformas de redes sociais digitais no país. A proposta foi apresentada durante a realização do 15º Fórum da Internet no Brasil (FIB), evento que ocorre em Salvador (BA).
O documento preliminar elaborado pelo colegiado traz dez princípios fundamentais que deverão nortear o processo regulatório e está aberto para sugestões da sociedade até o próximo dia 17 de junho. As contribuições devem ser feitas por meio da plataforma https://dialogos.cgi.br/.
De acordo com o CGI.br, as redes sociais são classificadas como “aplicações ou serviços digitais acessíveis via Internet que permitem a criação, publicação, compartilhamento e circulação de conteúdos gerados por usuários, além da interação social entre pessoas, grupos ou perfis públicos”. O texto destaca ainda que essas plataformas operam com base em “mecanismos de recomendação, moderação e amplificação algorítmica, frequentemente monetizados por publicidade ou serviços pagos”.
O colegiado, que conta com a participação do diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flôres, defende que a regulação precisa garantir a defesa da soberania nacional, a proteção dos direitos fundamentais, o fortalecimento da democracia e do Estado Democrático de Direito, além de promover um ambiente informacional saudável, respeitar a liberdade de expressão e estimular a inovação.
Confira os 10 princípios propostos:
Soberania e segurança nacional
Liberdade de expressão, privacidade e direitos humanos
Autodeterminação informacional
Integridade da informação
Inovação e desenvolvimento social
Transparência e prestação de contas
Interoperabilidade e portabilidade
Prevenção de danos e responsabilidade
Proporcionalidade regulatória
Ambiente regulatório e governança multissetorial
Com informações da ABERT
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