Quinta-Feira, 29 de Maio de 2014 @
Nova tecnologia a vista e tem rádio brasileira em processo de preparação para essa novidade.
O rádio híbrido nada mais é do que a sintonia da emissora feita pelo receptor FM interno do telefone celular sem perder a conexão de retorno pelo streaming da operadora. Para isto instala-se um aplicativo no telefone celular “app” no caso dos Estados Unidos foi disponibilizado o app Next Radio, com acordo com a operadora, lá nos EUA com a Sprint.
É necessário este acordo pois a operadora “abre mão” do download de conexão do áudio e “compensa” estes dados perdidos na recepção do celular pela antena com o aplicativo interativo de retorno como compras, opções de pesquisa etc.
Aqui no Brasil ainda não temos um operacional completo deste tipo de conexão. Na verdade, o que as emissoras brasileiras e mundiais vem mergulhando neste cenário sem o modelo do radio essencialmente híbrido.
A “Hot 107 FM 107.7 de Lençois Paulista (São Paulo)” vem se preparando cristalizando-se como uma das recordistas de acesso via web, o que é fundamental no processo de memorização e decisão do “ouvinte – usuário” dos serviços oferecidos. As opções de tecnologia vem sendo aplicadas na emissora com um investimento nas melhores alternativas de qualidade e sensibilização do seu cliente, com alta taxa de retorno e memorização aferidas pela média elevada de retenção da conexão dos acessos via IP.
Compartilhamos algumas informações do especialista José Cláudio Barbedo – O Formiga – muito conhecido no meio que em sua palestra na Sociedade de Engenharia de Televisão – SET, afirmou entre outras:
“Estamos vivendo uma era onde a juventude não ouve rádio convencional. Falando de Estados Unidos, hoje o consumo de música têm sido feito por Streaming”, começou Barbedo. À seguir, o especialista apresentou os serviços mais populares de rádio por streaming no país, como Pandora, Spotfy e iRadio, da apple. “O problema é que isso não é rádio, é um toca discos na Cloud. Não tem notícias, não tem serviços, não é rádio”, provocou.
Em seguida, o palestrante mostrou o (mal) funcionamento dos serviços de rádio por streaming. Devido a precariedade das bandas largas móveis no país, fica quase impossível conseguir sintonizar uma rádio via internet em um smartphone, por exemplo.
Somando-se à esta dificuldade, o palestrante trouxe dados que revelam que a maioria das associações de broadcasters ao redor do mundo, tem usado força política para fazer fabricantes de dispositivos embarcarem chipsets de FM em seus aparelhos. “O motivo disso é as desvantagens do rádio por streaming: o consumo abusivo de banda e bateria”.
Finalmente Barbedo apresentou uma novidade em termos de interatividade chamada NextRadio. “Trata-se de um serviço de aplicativo que sintoniza rádio via FM e permite exibir conteúdo enriquecido e trazer todo tipo de interatividade por meio do pacote de dados do SmartPhone”, explicou.
Informações sobre a música que está tocando, interação com promoções, com anunciantes e integração com outros apps, como google maps, podem ser possíveis dentro do NextRadio. “Hoje 81% dos Smartphones que possuem chipset FM já usam NextRadio nos EUA”, afirmou. Além das vantagens óbvias, receber rádio por RF faz a bateria do celular três vezes mais sem delay e sem bufffer.
“Estamos de frente de algo que é uma solução maravilhosa para interatividade do rádio” e concluiu “Não gosto do termo ‘Radio Híbrido’ para definir o serviço, prefiro chamá-lo de ‘Primeira Tela do Rádio’”
E concluímos com a lista dos equipamentos celulares que tem condições de receber o FM pelo AR, neste caso dos EUA NextRadio, http://nextradioapp.com/supported-devices/
(c) fonte SET – REVISTA
José Eduardo Marti Cappia - Graduação 1979 pela Universidade de Mogi das Cruzes. Engenheiro Eletricista com habilitação em: Eletrônica e Eletrotécnica. Consultor Técnico propagação – Sistemas Antenas FM Shively Labs. Diretor de Radio SET; Liderança Técnica AESP – desde 2011 e Diretor da Empresa EMC Diretor da Empresa EMC – SOLUÇÃO EM TELECOMUNICAÇÕES deste 1991. .