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Quão importante é para uma estação de rádio FM ter o serviço de RDS ativo, que exibe o nome da estação e outras informações sobre a rádio?

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Sexta-Feira, 04 de Julho de 2014 @

Na contra-mão?

Novos celulares da linha Galaxy abandonaram o FM e foram alvo de críticas de brasileiros.

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O rádio sempre foi companheiro, mas essa febre dele ser cada vez mais portátil veio com os celulares. Menores do que os walkmans e, quando parelhos no tamanho, o celular agrega mais serviços ao seu dono do que apenas um receptor de FM ou AM. Essa situação ganhou peso a partir de 2004 quando a Nokia jogou uma enxurrada de celulares que dispõe de recepção de FM, antes mesmo do surgimento dos primeiros "smartphones". A partir dessa época o rádio estava no seu bolso, independente se a sua intenção era carregar ele no seu trajeto.

Na minha opinião o auge foi alcançado através de vários modelos que carregaram o Android com modelo operacional. Isso popularizou o RDS, sintonias mais seletivas, opções diversas de favoritos em FM, entre outras funções. Até os modelos "não-smarts" passaram a ter funções como RDS em seus receptores (novamente a Nokia como exemplo nesse caso e a pouco conhecida Alcatel). E poucas reclamações por parte dos usuários: o fato de precisar de um fone de ouvido para usar o rádio (o ouvido alheio agradecia) e a aparente ausência do som estéreo (em modelos mais simples da linha Samsung com Android - mas de boa sintonia).

O Samsung Galaxy S3 contava com um belo receptor de FM, com direito a RDS, áudio estéreo, boa recepção das estações e um bonito visual. Imagine então o modelo seguinte... ops, não tem FM! Quem procurou a geração seguinte da linha Galaxy e esperava continuar com o seu receptor FM ficou decepcionado. Procure no Google e veja como os usuários reclamaram da ausência do FM (choro comum de quem se depara com o IPhone - até o modelo 4S era possível ter um adaptador externo que gerava recepção FM no iPhone). A reclamação é reforçada no Galaxy S5, também sem receptor FM.

A Samsung afirmou publicamente na imprensa que seu público está mais interessado em funções relacionadas a internet, inclusive o rádio. Em resumo: o povo quer rádio, mas agora via conexão de dados. Ok, tem sentido isso: temos vários aplicativos de rádios cheio de funções, interação total com a rádio e quebram a barreira do alcance das FMs e AMs. Mas deixou de ser de graça: você precisa pagar uma conexão de dados ou estar na rede WIFI. E ganhou um novo limite: temos vários buracos na rede móvel de internet e ela geralmente é de baixa qualidade.
 


Galaxy S3 com FM e RDS

Não é o fim do FM, longe disso. Temos mais opções de celulares com FM no mercado do que em anos anteriores. MP3 players também são aliados nisso. E sinceramente? Se o seu poderoso celular não tem um simples receptor de radio use aplicativos e o Tudo Rádio para ouvir sua emissora. Está sem internet? Leve um radinho portátil com você: cabe no seu bolso (em espaço e no custo).

Ainda é fácil ouvir rádio (independente do formato de transmissão) e vai seguir assim por um bom tempo.

 

Tags: Celulares, rádio, FM, internet, aparelhos

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Colunista
Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.










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