Um dos objetivos de vários setores da economia é conseguir precisar qual é “o fundo do poço” de sua atividade, perante a crise que o país vive. E no rádio não é diferente: conversamos com vários profissionais de diferentes mercados para saber se “o fundo do poço” já passou, ou seja, se foi percebida alguma melhora nas atividades econômicas de suas praças e, consequentemente, do meio rádio. E há uma resposta positiva para a questão: sim! O “fundo do poço” aparentemente foi superado, mas com ressalvas. Vamos ver se eu consigo explicar melhor essa sensação de alguns mercados e emissoras.
Ao serem questionados sobre o “fundo do poço” ou “pior momento comercial das emissoras durante a crise”, a resposta resumida é a seguinte: o primeiro semestre de 2016 foi para “esquecer”, sugerindo o tal “fundo do poço”. Na sequência, alguns veículos de São Paulo, Rio, Curitiba, Campinas, Brasília e Goiânia afirmam que já notam melhora em suas atividades comerciais, acompanhando uma possível recuperação em seus mercados. É consenso que estamos longe de uma atividade comercial ideal, mas já não está tão ruim como em alguns meses do primeiro semestre deste ano.
Com base nisso, as emissoras que conseguiram manter algum fôlego durante o “fundo do poço”, aceleram a partir da segunda metade do ano. Como assim? Passaram a investir em projetos especiais, marketing e nos departamentos comerciais. A intenção é retomar o que foi perdido entre 2015 e 2016, voltando a um volume aceitável de negócios e, na sequência, vislumbrar um crescimento das atividades num futuro breve. E isso abre uma grande expectativa para o final do ano, acompanhando uma possível recuperação do comercio (atividade econômica) em dezembro.
Claro que alguém pode estar lendo esta coluna e pensando “como assim? Aqui continua ruim”. Sim, é bem possível, pois vários mercados tiveram “tempos diferentes” para alcançar a sua baixa, muito atrelado à movimentação de suas praças. E também podem ter variações entre as emissoras, com algumas demorando um pouco mais para sentir o indicativo de melhora. Mas ela deve acontecer, cedo ou tarde. Por isso o planejamento das atividades é importante, seja para aproveitar o inicio da melhora, seja para sobreviver ao “fundo do poço”.
E aquele que “está bem” mesmo com o mercado em baixa? Pode ter certeza que também existe um consenso entre aqueles que não sofreram tanto com a crise: “poderíamos estar bem melhores”, ou seja, com o “fundo do poço” econômico se trabalha duas ou até três vezes mais para poder manter ou apresentar um pequeno crescimento.
Ficou alguma dúvida? Crítica? Sugestão? Será um prazer trocar uma ideia com você. Entre em contato comigo via
[email protected]. Até a próxima!
Tags:
crise, planejamento, economia, atividade comercial, rádio, praças