O tamanho de uma rádio e o nível de seus profissionais não as livram de pequenos erros, àqueles bem insistentes e incomodadores. Por incrível que pareça, grandes emissoras, insistem em erros ou detalhes que as desqualificam, os quais colocam seus locutores em situações constrangedoras e até mesmo criam uma rejeição por parte da audiência.
Então você leitor me questiona: mas você é perfeito?
Eu respondo: Graças a Deus não, pois é com os meus erros que devo aprender e me desenvolver. Já, insistir nos erros, pode ser teimosia, acomodação, desleixo, demostivação ou ...
Mas vamos pontuar as 3 consequências do primeiro parágrafo:
-Por que erros desqualificam uma emissora: pois, por anos e até mesmo vivencias nessas situações, sempre sonhei com uma OPEC fazendo uma bela distribuição de spots comerciais. Por quantas vezes ouvimos clientes que são concorrentes “grudados” no mesmo break?! Por quantas vezes as mesmas vozes juntinhas?! Nem parece que mudou o comercial!
E as chamadas promocionais em qualquer ponto do break?!
Não vou ainda entrar nos detalhes de flashs ao vivo ou testemunhais (textos ao vivo) que se transformam em pesadelos para os locutores.
E por que um bloco comercial pode desqualificar uma emissora? A resposta é simples.
Não dá o resultado necessário ao seu cliente, pois os comerciais veiculam de qualquer forma, e deixa aquilo que já não é tão querido pelos ouvintes, sem harmonia sonora. Entendido?!
Vamos para a próxima consequência, porém, tenho que registar aqui um ótimo trabalho realizado por uma OPEC com a qual trabalhei há pouco tempo atrás.
Bem, alguns detalhes ou erros colocam os locutores em situações constrangedoras!
Todo gestor tem de entender, que por maior e mais qualificada que seja sua equipe de retaguarda, incluindo o mesmo, quem passa vergonha ou fica com o erro nas costas, é locutor. Por muitos momentos, é percebido que falta suporte para quem está com a cara na frente, ou melhor, a boca no microfone.
Esses dias em uma emissora, acabei ouvindo Bruno e Marrone e em seguida, Bruno e Marrone com Chitãozinho e Xororó. Para o ouvinte, quem errou no play da música, foi o locutor.
A falta do conteúdo, pela produção no momento certo, entre outras coisas, levam a uma cascata de erros.
Isso é exigir perfeição? Claro que uma vez ou outra pode acontecer, mas sempre, não, né?
Então agora, a ultima consequência: por que pequenos erros geram rejeição por parte da audiência?
Por exemplo, se o locutor falar num texto jornalístico informações incompletas ou erradas, o mesmo, com a rapidez da internet, é criticado nas redes e ainda perde a credibilidade. Ou seja, o ouvinte estará criando uma rejeição ao locutor e à emissora. Até mesmo uma simples vinheta ou chamada, a qual está há tempos com algum dado errado, faz com o que o ouvinte perca a confiança. E vamos concordar, trocar uma vinheta, se atentar na escrita de um texto jornalístico, tomar cuidado com a sequência musical ou comercial, não é exigir perfeição, mas o básico de um conjunto de conteúdos que podem aumentar, segurar ou derrubar a sua audiência.
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