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Terça-Feira, 02 de Maio de 2017 @

A sobrevivência do Rádio - A segmentação no rádio brasileiro

A segmentação "bem pensada" pode ampliar o universo de ouvintes do meio rádio nos mercados brasileiros

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Será que a salada musical é bom pro Rádio?

Bom, primeiramente é importante deixar bem claro o que é uma segmentação:
No caso de uma emissora de rádio, é definir um estilo de público e desenvolver a sua programação neste foco.

Mas você pode me perguntar:  qual a importância em falar sobre segmentação de programação, sendo que as mais populares tem mais audiência e faturam mais?
 
Então, por pensar assim, as emissoras estão se direcionando para um mesmo caminho, deixando de oferecer outras opções para os ouvintes, fazendo com que coloque em risco o número de pessoas ligadas em Rádio. Se a grande maioria das emissoras oferece programação popular/eclética, os que gostam de rock, eletrônica, flashback, MPB, pop, entre outros estilos, vão migrar definitivamente para internet e montar suas playlists.
 
No que se refere a faturamento, sempre existirá um patrocinador específico para o seu público, pronto para investir em mídia e desenvolver projetos diferenciados.
O que fará grande diferença nesse tipo de prospecção, será o marketing da sua empresa.
 
No Brasil, diferente dos Estados Unidos, é percebida uma grande gana por desenvolver uma programação mais popular possível, deixando as emissoras com as programações idênticas, além de conteúdos rotineiros (horóscopo, resumos de novelas, receitas, fofocas…), o que acaba dividindo a audiência e mandando pra internet pessoas que buscam algo um pouco ou muito diferente.
 
Nos Estados Unidos, onde emissoras estão cada vez mais segmentadas, o número de pessoas que continua ligada em Rádio, é alto, pois se elas querem ouvir Top40, a Z100 de Nova York toca somente Top40, misturada com conteúdo que interessa realmente a esse tipo público.
 
Em grandes centros do Brasil, onde se tem emissoras segmentadas, é visto o número positivo de pessoas que ainda estão ouvindo Rádio, pois tem mais opções.
 
Então você me questiona: mas no interior, uma programação estilo da Alpha Fm de São Paulo não sobrevive, o que fazer?
 
Quando falo em segmentação, não significa fazer programação somente MPB ou rock, mas falo da sua rádio ter uma identidade definida. Se optar pelo sertanejo, seja sertaneja, se optar por Top40, seja Top40. E o principal, tenham conteúdos que se identificam com esses perfis de programação.
 
Em uma noite dessas, enquanto viajava pelo interior do Paraná, uma emissora FM popular, deu uma notícia científica sobre problemas nas vaginas das mulheres. Além de ter sido um texto de difícil entendimento, o conteúdo não se encaixava com o perfil da programação.
 
Bom, talvez o que eu escrevi até aqui não respeite o objetivo de quem queira a grande massa de ouvintes, mas é pra deixar claro, que muita gente tá deixando ou esquecendo de ouvir Rádio no Brasil, por que todas estão ficando muito iguais.
 
Então volto à pergunta: será que a salada musical é bom para o Rádio no Brasil?
 
Penso eu que hoje é moda, mas que precisamos oferecer opções diferentes para que os ouvintes voltem ao Rádio e para manter o que ainda temos.

Participe dando sua opinião. Escreva para mim:: [email protected]

 

Tags: conteúdo, perfil, segmentação, Brasil, Estados Unidos, audiência

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Colunista
Cristiano Stuani

Consultor de Marketing e Professor Universitário no Curso de Administração de Empresas. Formado em Administração com Pós em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Foi Diretor de Marketing e Artístico da Rádio Paiquerê FM 98.9 de Londrina, Gestor de Implantação da Rede Kairós FM, além de atuar como marketing nas Rádios Folha FM 102.1 e Igapó FM 104.5 (ambas em Londrina), com passagem pela coordenação da 98 FM 98.9 de Curitiba (Grupo GRPCOM), marketing da Rádio Banda B AM 550 FM 107.1 de Curitiba, gestão artística da Massa FM 97.7 de Curitiba e de São Paulo (FM 92.9), além de Head de Digital do Grupo Massa de Comunicação.










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