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Quinta-Feira, 24 de Agosto de 2017 @

Diz aí! | As mudanças do mercado radiofônico ao longo dos anos

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O rádio é algo que realmente revolucionou a sociedade moderna, e mesmo com toda o bombardeio de informações e diversos tipos de canais a que temos acesso atualmente - como TV e internet - ele ainda tem um valor importante.

Versátil e instantâneo, não podemos negar que o papel do rádio na sociedade mudou desde seu surgimento, em 189– e ele teve que se adaptar às novas tendências. O veículo tem feito isso muito bem, o que garantiu a manutenção de sua audiência e ainda possibilitou novas roupagens e formatos, como a ida para o meio online com as web rádios e os podcasts, e o suporte em aparelhos mobile, com aplicativos próprios, personalizados ou em plataformas de streaming. 
 
Apesar de todas as mudanças, que adicionaram mais facilidades, mobilidade e qualidade ao som, a essência do rádio permanece a mesma desde sua criação. O físico alemão Heinrich Hertz foi o responsável por isso, tanto que dá nome à unidade de medida da frequência. Entretanto, ele pode ter criado um transmissor de ondas de rádio, mas Guglielmo Marconi é quem realmente foi considerado o inventor de rádio. O engenheiro italiano estava morando em Londres, Reino Unido, quando fundou a primeira empresa de comunicação de longa distância sem fio e de massa. “The Wireless Telegraph & Signal Company”, ou "Marconi Company", como foi chamado mais tarde, se localizava perto da capital em Chelmsford. Talvez você não conheça muito sobre a cidade, porque esse fato é a única coisa turística sobre o local – em oposição à imensidão de atrações turísticas de Londres. e sobreviveu até 2006, quando foi adquirida pela empresa sueca de telecomunicações Ericsson. 
 
No Brasil, o rádio chegou apenas em 1922, e a primeira transmissão se deu em 7 de setembro daquele ano, com um discurso do então presidente Epitácio Pessoa feito no Rio de Janeiro em comemoração ao centenário da Independência do país. No ano seguinte, a primeira emissora regular, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi fundada por Edgar Roquette Pinto, considerado o pai da radiodifusão em terras tupiniquins. 
 
Naquela época ainda eram poucas as casas que contavam com o aparelho receptor, mas hoje em dia ele está presente em mais de 89% dos lares. Segundo pesquisa feita pelo Kantar IBOPE Media, o rádio tem um alcance de 59% nas principais regiões metropolitanas, o que equivale a 52 milhões de ouvintes, e o tempo médio gasto por dia escutando a programação é de 4h36. Esses dados só confirmam a abrangência desse meio de comunicação, cujo largo alcance se deve muito ao fato de ser um aparelho volátil, que o ouvinte pode carregar por onde for, ouvir no trânsito, a caminho do trabalho, enquanto cozinha, faz atividade física etc. 
 
O mercado de rádio no país reflete a diversidade dos gostos e preferências dos consumidores radiofônicos, segundo dados do Ibope Media de 2015, a programação mais ouvida pela maioria - 65% das pessoas - é a de notícias ou prestação de serviços, seguida dos programas de música sem intervalos, com 47% de ouvintes. Na sequência, programas religiosos com 19%. Toda essa programação está disponível no Brasil ao longo de quase cinco mil emissoras comerciais, e as maiores e mais populares redes são a Jovem Pan FM, CBN AM, Bandeirantes AM, Antena 1 FM e Transamérica FM. 
 
Com a popularização e sucesso cada vez maior das mídias digitais, muitos se perguntam sobre o futuro de algo tão tradicional sobreviver à era da internet. Porém, além de ter seu público e ainda ser um dos mais rápidos meios para divulgar notícias que acabaram de acontecer, o rádio também tem se adaptado para se manter em destaque nesse ambiente. Apesar de não serem tão populares no Brasil, provavelmente devido ao alto custo, os rádio digitais fazem muito sucesso no exterior. As web rádios também tiveram um grande boom, tanto que só no Brasil há mais de 10 mil espalhadas pela internet, além dos inúmeros podcasts, programas gravados em arquivos de áudio que podem ser acessados a qualquer hora pelo ouvinte. 
 
Assim podemos dizer que o rádio só está de nova roupagem, mas continua forte e relevante como sempre. Especialmente por permite mobilidade, comunicação rápida e efetiva, e um entretenimento à parte. Além das músicas, faz muito sucesso com as narrações esportivas, únicas e com um toque de emoção não possibilitado pela tv, onde não há muito espaço para a imaginação ou ansiedade, já que as imagens estão todas sendo transmitidas.
 
Por Vinicius Veiga 
Tags: rádio, mercado, avanço, setor, curiosidade, história

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