Terça-Feira, 01 de Novembro de 2022 @
A chegada do 5G no Brasil é uma das mudanças que colocaram 2022 em uma nova perspectiva social, pois trata-se de uma tecnologia mais "pura", chamada "standalone" (SA), que oferece mais velocidade e menor latência. Diferencial que aumenta a relevância do mercado do 5G, passo importante para a melhoria dos serviços de telecomunicações brasileiro.
O 5G já está nas capitais desde setembro passado e o prognóstico é de que esteja em todas as cidades brasileiras até dezembro de 2029. Mas, até o momento, existem questões técnicas e econômicas que estão barrando a expansão da tecnologia.
Por outro lado, nos Estados Unidos, temos a Starlink, da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk que, em parceria com a operadora T-Mobile, irá fornecer internet via satélite para eliminar áreas sem cobertura. A iniciativa não irá substituir as redes, mas vai oferecer uma camada extra de conectividade e deve entrar em fase beta no início de 2023.
No Brasil, após a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em janeiro de 2022, a Starlink iniciou as operações no país usando satélites não geoestacionários de baixa altitude. O projeto prioriza a expansão da Starlink para a região Norte por meio da Conexão amazônica, com dois gateways. Atualmente, está presente no sudeste, com estação de gateway localizada no interior de São Paulo e cobertura em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
O objetivo é ampliar o acesso à conexão de internet em localidades que não recebem infraestrutura dos provedores usuais, o que deve impactar diretamente o mercado de telefonia/internet, Afinal, com a chegada em lugares remotos definirá um novo momento para o universo de provedores de banda larga do país.
O curioso é o que vem pela frente, o aumento do poder de disponibilidade de internet para áreas antes não alcançadas, abre espaço para uma sociedade ainda mais disruptiva. Essa evolução, além das mudanças no sistema, vai também impactar a forma de conectar as pessoas.
É visível que estamos vivendo uma jornada digital cada vez mais relevante. A necessidade de adaptação da população obriga as empresas e agências a reverem processos e conceitos, resultando na modificação das prioridades, dos planejamentos de comunicação das marcas e da forma de trabalhar com a mídia.
Essas alterações demandam uma nova forma de trabalhar com marketing, o cenário de uma população cada vez mais conectada, abre um leque de novas oportunidades de trabalho e exige um olhar ainda mais atencioso.
*Por Cesar Sponchiado, e Ricardo Monteiro, CEO e CSO e COO da Tunad
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