O r4d1o na era dos dados

Como um organismo vivo, o rádio soube se moldar às novas tecnologias, que ameaçaram sua sobrevivência. Mas, nesse assunto, não vou me estender porque há um vasto conteúdo sobre o tema, e é possível que você também já tenha vencido junto com o rádio esses obstáculos. Não raro, hoje, vemos jornalistas nativos de TV sentados numa bancada de emissora de rádio; vemos rádios produzindo conteúdo multiplataforma, expandindo seu conteúdo do dial para sites, streaming’s e aplicativos. E é aqui que começa a nossa conversa!

As redes sociais apresentam números que saltam os olhos. É possível que o seu Departamento Comercial já tenha mencionado algum cliente que não investe em rádio por ter sido seduzido pelos números do digital. Mas, a minha pergunta é: o que você tem feito com os números gerados por sua emissora?

Ah, a minha rádio não tem pesquisa Ibope! 
Na minha cidade é diferente!

Por vezes, o nosso feeling artístico sobrepõe-se à lógica, assim como a nossa emoção às vezes sobrepõe à razão! Num passado nem tão remoto assim, alguns diretores de rádio “raiz” relutavam em colocar o áudio da emissora online. Hoje, isso se tornou parte indispensável do negócio, seja pelo monitoramento da entrega de mídia, seja para maximizar a audiência ou até para monetizar o streaming. 

Pode ser que você esteja “torcendo o nariz” para os dados assim como já aconteceu no passado com outras tecnologias e processos que hoje fazem parte do nosso business e do nosso cotidiano.

Quantas participações por hora a sua empresa recebe? Qual é o perfil dessa audiência? Quais as promoções da sua emissora foram sucesso de participação? E as que deram errado por que deram errado?

Não estou falando de grandes investimentos em sistemas e ferramentas, mas sim da quantidade de informações valiosas que estão no WhatsApp da sua emissora e no aprendizado extraído de cada promoção. Independentemente das decisões a serem tomadas com base nos dados é preciso inicialmente captar os dados, “colocar o pé na água” pra depois “surfar na onda” dos números eletrônicos. Mas esse é um assunto para outra conversa.

Se a sua rádio já trabalha com dados, me chama pra trocarmos uma ideia do que tem dado certo. Se ainda não trabalha, vamos conversar sobre esse petróleo valioso que pode trazer uma outra abordagem comercial e artística para a sua emissora.