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Segunda-Feira, 17 de Fevereiro de 2025 @

Dia Mundial do Rádio e sua capacidade de engajar além dos ouvintes assíduos

Rádios fizeram com que a audiência presente se envolvesse de alguma forma com sua data comemorativa, comprovando a proximidade do meio com os mais diversos públicos

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Não é rara a quantidade de pesquisas ao redor do mundo que reforçam a relevância do rádio para a população e sua importância como um veículo essencial para a publicidade. E uma data como o Dia Mundial do Rádio traz à tona uma série de reflexões sobre o momento atual do meio, reafirmando sua presença na sociedade e destacando seu papel social para as comunidades que as emissoras atendem.

 

Dito isso, algo me chamou bastante a atenção nesta última celebração e serviu como um termômetro do verdadeiro momento do rádio no Brasil. A data mobilizou muita gente do setor: locutores, radiodifusores, profissionais de diversos departamentos das emissoras e, claro, ouvintes assíduos. Mas o que chamou a minha atenção foi que esse entusiasmo em relação ao Dia Mundial do Rádio não ficou restrito ao meio. Ele transbordou para as programações das emissoras, ampliando o alcance da mensagem comemorativa para além do público habitual.

Não me baseio aqui em uma pesquisa específica – o que seria ótimo, aliás –, mas sim na percepção que tive ao observar o que acontecia ao meu redor. Vou dar um exemplo bem claro: por ser um profissional do rádio, recebi diversas mensagens de parabéns pelo Dia Mundial do Rádio. Isso, por si só, já seria esperado. No entanto, um detalhe chamou minha atenção. Essas mensagens vieram de familiares e amigos que não têm contato diário com o setor e que não são, necessariamente, ouvintes assíduos. Além disso, não foram provocados por mim sobre a data.

Curioso, fui tentar entender como essas pessoas haviam sido impactadas pela comemoração. E a resposta era praticamente a mesma: foram estimuladas pelo que ouviram em suas emissoras preferidas. Isso significa que amigos e familiares de diferentes classes sociais e cidades distintas acabaram se envolvendo de alguma forma com o Dia do Rádio porque o rádio os mobilizou. E esse é um ponto fundamental. Não estamos falando apenas de fãs de emissoras ou ouvintes fiéis, mas sim do ouvinte padrão, aquele que tem o rádio presente em algum momento de sua rotina.

Essa percepção é valiosa porque mostra a eficiência da comunicação do rádio, mesmo em uma campanha diretamente ligada ao próprio meio. Ele consegue engajar de forma positiva, aproximando as pessoas da celebração de maneira espontânea, a ponto de levá-las a interagir sobre o tema.

Alguém poderia argumentar que essas pessoas talvez tenham visto postagens do tudoradio.com ou conteúdos que compartilhei nas redes sociais, já que são meus conhecidos. Mas esse não parece ser o caso. Hoje, o algoritmo das redes sociais não funciona simplesmente com base no fato de alguém seguir uma página ou um perfil. Para que um conteúdo seja entregue de forma orgânica, é necessário que haja algum engajamento prévio com aquele tipo de tema, mesmo no digital. Ou seja, as pessoas que me parabenizaram inicialmente foram impactadas diretamente pelo rádio, não pelas redes sociais. Depois é provável que o tema possivelmente deve ter surgido de forma recomendada no digital. 

O mais interessante é que, ao questioná-las sobre como souberam da data, percebi que elas escutam rádios de diferentes formatos, não possuem perfis semelhantes e nem moram na mesma cidade. Mesmo assim, todas se mobilizaram por causa do rádio. Isso reforça algo que já sabemos: praticamente toda a população brasileira tem contato com o rádio em sua rotina. E essa proximidade, esse papel de companheiro, faz com que ele continue relevante e capaz de gerar interações espontâneas.

O Dia Mundial do Rádio, portanto, não foi apenas uma data comemorativa interna do setor. Ele foi celebrado por um público mais amplo, reforçando o alcance e a força do meio. E esse envolvimento espontâneo do ouvinte comum é mais uma prova de que o rádio continua a falar com todo mundo, das mais diversas formas, gerando diálogos que podem se expandir para outros meios, como as redes sociais. Mas o principal é que essa mobilização não aconteceu porque alguém pediu ou incentivou diretamente, mas sim porque o rádio continua sendo um elemento presente na vida das pessoas. Elas comemoraram junto com a gente.

Tags: Rádio, Dia Mundial do Rádio, comemorações, audiência, engajamento, tendências

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Colunista
Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.










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