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Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2025 @

Rádio seguirá forte: 95% manterão ou aumentarão a escuta

Fernando Morgado analisa os dados e a relevância contínua do rádio

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O rádio tem um diferencial que poucos meios conseguem replicar: ele se adapta ao tempo sem perder a essência. Enquanto muitas plataformas sofrem com a volatilidade do comportamento do público, o rádio mantém sua base e, em muitos casos, cresce. Uma pesquisa da Nielsen feita com três mil adultos estadunidenses comprova isso: 95% dos ouvintes continuarão ou aumentarão sua escuta nos próximos seis a doze meses.

Essa solidez não é coincidência. O rádio se consolidou como um meio essencial por sua conexão com a realidade das pessoas. Ele não é apenas um veículo de comunicação, mas um companheiro diário, um reflexo dos acontecimentos e um termômetro do que importa para a sociedade. Em tempos de transformações rápidas, essa capacidade de se manter atual sem perder a identidade é um trunfo que explica sua permanência.

O rádio é um reflexo do que importa para o público?

Mais do que um meio de comunicação, o rádio é uma tradução do que acontece no dia a dia. Ele não impõe tendências de forma artificial, mas absorve e reflete os interesses da sociedade. Programações musicais ajustadas ao gosto do público, jornalismo que acompanha os acontecimentos em tempo real e debates que dão espaço para diferentes vozes são características que fazem do rádio um espelho da realidade.

Essa sintonia com a vida cotidiana dos ouvintes explica por que tantas pessoas seguirão ouvindo rádio. Enquanto outros meios precisam investir em algoritmos para tentar entender seu público, o rádio faz isso de maneira natural, por meio da interação direta com quem está do outro lado da frequência. Esse dinamismo mantém o meio sempre relevante.

O rádio cresce porque está onde a vida acontece?

O rádio não depende do tempo livre do público. Ele acompanha a rotina das pessoas sem exigir atenção exclusiva. Seja no deslocamento, no trabalho ou em casa, ele se encaixa sem competir com outras atividades. Esse modelo de consumo faz com que o rádio tenha uma presença contínua na vida das pessoas, algo que outras mídias ainda tentam construir.

O crescimento da escuta também é resultado da ampliação dos pontos de acesso. O rádio tradicional segue forte, mas o streaming e os dispositivos conectados abriram novas portas. O rádio está no dial, nos aplicativos, nas smart TVs e até mesmo nos assistentes de voz. Ele não força o público a escolher entre um formato ou outro. Pelo contrário, ele se integra aos novos hábitos e segue relevante.

Como o rádio pode abrir novas oportunidades?

O rádio não precisa provar que ainda tem espaço, pois os números já fazem isso. O próximo passo é ampliar as possibilidades que essa base sólida oferece. Um caminho é fortalecer formatos que vão além do tradicional, como conteúdos interativos, transmissões multiplataforma e experiências personalizadas. Se a audiência já está garantida, a questão agora é aprofundar esse vínculo e explorar novas formas de engajamento.

O rádio segue relevante porque soube evoluir sem perder sua essência. Com um público fiel e novos canais de distribuição, ele tem tudo para continuar forte por muitos anos. Enquanto outras mídias buscam soluções para conquistar e reter audiência, o rádio já tem essa resposta há muito tempo. Ele se adapta, se reinventa e, acima de tudo, permanece.

Tags: Rádio, audiência, consumo, tendência, mercado, pesquisa, Brasil, ouvintes

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Colunista
Fernando Morgado Consultor e palestrante com mais de 15 anos de experiência nas áreas de mídia e inteligência de negócios. É Top Voice no LinkedIn e já atendeu clientes como Band, Grupo Globo e SBT. Autor de livros publicados no Brasil e no exterior, incluindo o best-seller Silvio Santos – A Trajetória do Mito. Foi coordenador adjunto do Núcleo de Estudos de Rádio da UFRGS. Mestre em Gestão da Economia Criativa e especialista em Gestão Empresarial e Marketing pela ESPM. https://instagram.com/morgadofernando_










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