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Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025 @

Diz Aí | Quando a comunidade do rádio fala sobre ativos

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Se tem uma coisa que a comunidade do rádio sempre soube fazer, é se adaptar. Do AM ao FM, do estúdio às plataformas digitais, a linguagem do rádio aprendeu a evoluir junto com seu público. E agora, mais uma pauta está invadindo os microfones, playlists e bate-papos entre locutores e ouvintes: ativos digitais.

Sim, estamos falando de criptomoedas. Um tema que parecia restrito a um público seleto agora é transmitido a milhões de pessoas. É um tema atual, que tem tudo a ver com comportamento, economia e, claro, com o futuro da sociedade.

O rádio está falando de cripto

Algumas iniciativas mostram claramente que esse não é um movimento passageiro. A 89 FM, por exemplo, lançou o CriptoNine, um programa voltado exclusivamente à linguagem das criptos, apresentado de forma descomplicada e conectada com o estilo da emissora. A ideia é traduzir o “economês” para quem curte rock e tem interesse em entender esse novo universo de investimentos – mesmo sem ser especialista.

Já a Rádio Mix também entrou no jogo. Em parceria com a Binance, uma das maiores plataformas de cripto do mundo, a emissora já levou ao ar o CriptoMix. O objetivo era trazer drops e conteúdos explicativos em uma linguagem jovem, direta, para conectar o assunto com o estilo de vida de seus ouvintes.

E não para por aí. Programas consagrados de economia, como o próprio CBN Dinheiro, entre muitos outros, tratam das criptomoedas com frequência, mostrando que o tema deixou de ser nicho e passou a ser parte essencial das conversas sobre finanças pessoais.

Ativos digitais: o que o ouvinte precisa saber

Quando um tema como esse começa a ocupar espaço na programação de rádios comerciais e jornalísticas, é sinal de que ele já faz parte da vida do público. E nesse sentido, o rádio tem um papel educativo fundamental.

As criptomoedas, com todos os seus desafios e oportunidades, ainda são novidade para muita gente. E o rádio pode ser a ponte entre o desconhecido e o entendimento. Especialmente quando faz isso do seu jeito: com voz, música, bom humor e credibilidade.

A menção às criptomoedas, um segmento que engloba ativos como a shiba inu, em um programa não é apenas sobre uma moeda. É sobre um mundo novo de possibilidades, onde o ouvinte pode ser protagonista do seu próprio investimento.

O rádio como ponte entre tecnologia e cotidiano

O poder do rádio sempre esteve na sua capacidade de traduzir o complexo para o simples. De aproximar. De humanizar o que é técnico. E é exatamente isso que ele está fazendo com as criptomoedas.

Essa conexão entre tecnologia e cultura pop é onde o rádio brilha. Ele não precisa competir com o YouTube, nem com o TikTok – porque ele tem algo que as outras plataformas não têm: o poder da intimidade. Do bate-papo diário. Da companhia durante o trânsito ou o café da manhã.

Além, é claro, da credibilidade, uma vez que o rádio também carrega o compromisso jornalístico com o ouvinte.

O que isso diz sobre o futuro?

Talvez a principal lição aqui seja a seguinte: o rádio está, mais uma vez, em sintonia com o que importa. E se a comunidade que tradicionalmente conectava cidades e pessoas agora também conecta o ouvinte ao mundo dos ativos digitais, é porque há muito mais do que tecnologia envolvida nisso: há cultura, transformação e relevância.

Então da próxima vez que ouvir uma vinheta anunciando um quadro sobre cripto, preste atenção. Pode ser ali, entre uma música e outra, entre uma notícia e outra, que você vai descobrir o que é uma carteira digital, o que são tokens, ou por que as moedas digitais viraram assunto de investidor e de pessoas comuns, como eu e você.

O avanço dos quadros educativos e interativos

O que tem marcado essa nova fase é a chegada de quadros interativos, onde ouvintes participam ao vivo, enviando dúvidas via WhatsApp, Telegram e até pelo site da emissora. Esse formato aproximou ainda mais o público, que ouve e logo após já pode seguir tutoriais simples, fazer perguntas sobre segurança digital ou entender como funciona a mineração de criptomoedas.

Algumas rádios têm convidado especialistas — advogados, economistas e influencers de cripto — para bater papo e responder perguntas em tempo real. Esse tipo de conteúdo divulga conceitos como carteira fria (cold wallet), blockchain, e stablecoins de modo acessível. Pessoas que antes sequer sabiam o que era criptografia agora estão aprendendo de forma descontraída.

Rádio comunitário e inclusão financeira

A descentralização dos conteúdos sobre cripto faz com que rádios comunitárias também adotem o tema, indicando onde baixar apps confiáveis, explicando como transferir criptomoedas e até fazendo parcerias com fintechs para promover pequenas palestras presenciais em favelas, periferias e zonas rurais.

Esse movimento tem impacto social real: muitas pessoas estão aprendendo a enviar dinheiro para familiares, a poupar digitalmente e até a investir valores baixos. O rádio, nesses casos, se torna agente de inclusão financeira.

O balanço entre entretenimento e informação

Apesar do tom leve e muitas vezes descontraído, os programas de cripto no rádio estão adotando normas jornalísticas responsáveis. É responsabilidade dos locutores apresentar riscos junto às oportunidades: mencionam volatilidade, segurança digital e risco de golpes, sempre alertando para cuidado com promessas de “enriquecer fácil”.

A mistura de entretenimento, cultura popular e denúncia de riscos ajuda o ouvinte a se manter curioso, bem-informado e atento – o que fortalece a confiança no rádio como canal confiável.

* Por Sandro Maciel - Jornalista

Tags: rádio, finanças, dinheiro, cripto, mercado, ações, economia

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