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Terça-Feira, 18 de Novembro de 2025 @

Lista de Gratidão do Rádio: 10 coisas que mantêm o setor vivo e pulsante

O CEO da Bridge Ratings Media Research, empresa de pesquisa de mídia dos EUA, Dave Van Dyke, publicou no LinkedIn um texto de Ação de Graças ao rádio

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Não sou muito entusiasta de pesquisas estrangeiras sobre o nosso meio, sobretudo das  “barrinhas” dos estudos gringos, porque quem trabalha e vive realmente o rádio sabe que, por aqui, o jogo é bem diferente. O rádio real, o rádio brasileiro, é muito mais desafiador.

O texto do Dave, no entanto, é uma defesa linda do rádio e nos faz enxergar o quanto devemos agradecer pelo que somos. “O rádio não é onda – o rádio é um oceano inteiro (autor desconhecido)”.

E por que estou republicando isso? Porque eu acredito que o rádio precisa se reapresentar.
O rádio real, o rádio do interior, o rádio sem pesquisa Kantar, precisa recontar sua história para o mercado. Em um mundo cada vez mais digital e cheio de narrativas inventadas, nunca a verdade foi tão necessária.

A gente só precisa encontrar um jeito mais poderoso de contar a verdade sobre o rádio.

Vou colocar em letras MAIÚSCULAS breves comentários sobre cada um dos tópicos, porque o texto do Dave é incrível e não precisa de complementos.

A Lista de Gratidão do Rádio: 10 coisas que mantêm o setor vivo e pulsante

1. A companhia ao vivo vence
Em um mundo afogado em feeds algorítmicos, a conexão humana ao vivo — vozes reais e momentos reais — continua sendo o maior superpoder do rádio. Os comunicadores entregam algo que os serviços de streaming não conseguem: presença. RÁDIO AO VIVO TEM ALMA.

2. Imediatismo é uma arma competitiva
Notícias de última hora, emergências climáticas, crises comunitárias — o rádio responde em tempo real. Esse reflexo em tempo real continua fazendo do meio um companheiro de confiança nos momentos mais imprevisíveis da vida. NADA SUBSTITUI A NARRATIVA DA VIDA REAL. RÁDIO É PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.

3. O localismo não morreu — ele é diferenciação
Quando o rádio se apoia naquilo que torna cada comunidade única, torna-se insubstituível. Nenhuma plataforma nacional consegue recriar a textura dos eventos locais, das histórias locais e da cultura local. AQUI ELE JÁ FALOU TUDO. A FORÇA LOCAL DO RÁDIO. NINGUÉM ENTREGA REGIONAL COMO O RÁDIO. 

4. O streaming não substituiu o rádio — ele o ampliou
Os streamings digitais das rádios mantêm as marcas vivas além do dial. Seja em smart speakers, aplicativos ou painéis automotivos, o streaming se tornou uma extensão permanente do sinal terrestre. AMPLIOU A JORNADA DO OUVINTE - QUE, SIM, ESTÁ CADA VEZ MAIS DIGITAL.

5. O podcasting ampliou a ideia de “áudio”
Em vez de canibalizar o rádio, o podcasting alargou a pista. Trouxe novos criadores para o áudio e deu aos talentos do rádio novas formas de se conectar com as audiências sob demanda. PODCAST É RÁDIO ON DEMAND. SIMPLES ASSIM.

6. Os dados finalmente ganharam lugar à mesa
De upgrades da Nielsen a dados próprios de ouvintes e insights guiados por IA, o rádio agora tem ferramentas que rivalizam com as dos concorrentes digitais. Dados melhores significam vendas mais inteligentes e mais responsabilidade nos resultados. QUALQUER DADO DESDE QUE SEJA VERDADEIRO É VÁLIDO. DO NÚMERO DE SEGUIDORES A INTERAÇÕES PELO WHASTAPP. SEJA GRANDE DENTRO DA SUA BOLHA.

7. Anúncios endereçáveis e geolocalizados deixaram o rádio moderno
Inserção dinâmica de anúncios não é exclusividade do streaming. Anunciantes locais e regionais agora esperam precisão — e o rádio encontrou maneiras de entregá-la. O RÁDIO SEMPRE FOI GEOLOCALIZADO E ENDEREÇÁVEL. REFLITAM SOBRE ISSO...

8. A criação e produção estão mais fortes do que nunca
Do design de som à construção de branded content, os departamentos de criação vivem um renascimento. Boa redação e uma plástica inteligente ainda se destacam. O CONTEÚDO É A ALMA DO NEGÓCIO. SEMPRE FOI. 

9. A IA virou ferramenta, não ameaça
As empresas mais inteligentes estão usando IA para liberar as equipes de tarefas repetitivas — como programação, edição e metadados — para que programadores e comunicadores possam focar no que os humanos fazem melhor: conexão. PARE DE TER MEDO DA IA.

10. As audiências ainda gostam de rádio
Isso costuma se perder no ruído. Milhões ainda sintonizam toda semana. Eles confiam no rádio. Eles usam o rádio. Eles valorizam o rádio. E isso não é nostalgia — é comportamento. VERDADE. 79% DOS BRASILEIROS OUVEM RÁDIO (FM), O MAIOR INVESTIMENTO $$ ESTÁ NA ANTENA. 

À medida que o setor evolui, gratidão não é um exercício sentimental. É um exercício estratégico. Porque tudo o que está nesta lista é combustível — para conteúdo, para receita e para o próximo capítulo do rádio. A postagem está em https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7396124972471013376/

“It’s time to give thanks” 

Tags: rádio, dados, audiência, gratidão, áudio, streaming, digital, publicidade, marketing

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Colunista
Juliana Paiva Juliana Paiva é especialista em planejamento estratégico e gestão de projetos de mídia. É sócia-diretora da Radiodata, marketplace de conteúdo em áudio. Atende clientes como UOL, Transamérica, CNN, Padre Marcelo Rossi entre outros. Tem passagens por rádios como Jovem Pan, Rádio Globo e CBN. Foi responsável pelo projeto de expansão de mais de 70 emissoras afiliadas do Sistema Globo de Rádio.










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