Quinta-Feira, 22 de Dezembro de 2011 @ 00:00
Batemos um rápido papo com o polêmico Milton Neves, famoso nome do rádio esportivo brasileiro e apresentador de televisão. Milton está no ar diariamente através das rádios BandNews e Bandeirantes. Para variar o jornalista bateu um papo descontraído, falou palavrão e provocou.
Milton comenta (pouco) sobre sua trajetória, fala de seu site, Curitiba, da Jovem Pan, BandNews, Bandeirantes, da sua futura rádio no Guarujá e de projetos futuros. Acompanhe:
Papo com os jornalistas Carlos Massaro e Daniel Starck
Como, quando e onde você começou no rádio?
Em 1968, por acaso. Está em “Biografia”, no meu site, o Milton Neves.com.br
Antes de começar no rádio, você tinha algum ídolo? Você se espelhou em alguém?
Sim, em Hélio Ribeiro, Fiori Giglioti e Haroldo Fernandes.
Quais eram suas rádios preferidas?
Bandeirantes e Tupi de São Paulo e Nacional do Rio (pelo Jorge Cury).
Depois da Continental, você foi parar em Curitiba. Como isso ocorreu?
Fui estudar lá. Foi duro, frio, fome, saudades de Minas Gerais...
Você ficou pouco tempo em Curitiba, né? Como foi sua passagem pela capital paranaense?
Foi triste. Muito frio, república lotada, cursinho caro e ganhando uma miséria na Rádio Colombo.
Você ainda era jovem quando foi chamado para ir para a Jovem Pan de São Paulo. Conte-nos como foi esse processo.
Em 1972, sem dinheiro para pagar o Objetivo, fiz teste na Jovem Pan e passei.
Você já conhecia São Paulo? Apesar de não ser a loucura que é hoje, a cidade já despertava a vontade de muitos brasileiros em trabalhar lá. Qual foi sua primeira impressão ao chegar na capital paulista?
Só um pouquinho. Mas vim, vi e venci, mas trabalhando pra caralho (risos...).
Como foi sua ida para a TV? Você criou programas que marcaram os programas esportivos, como Super Técnico e Gol O Grande Momento do Futebol e o próprio Terceiro Tempo (estes dois últimos ainda estão no ar). Existe algo que você ainda queira fazer na TV?
Sim, vem aí o “Achados e Perdidos”, na Band, em fevereiro ou março
Não precisamos entrar em detalhes, mas sua saída da Jovem Pan foi tumultuada. Porém, foram 33 anos na emissora. Você passou bons momentos lá, né? Conte-nos alguns fatos marcantes de seu tempo de Jovem Pan.
Foram 33 anos ótimos, principalmente entre 1982 e 2004.
Você já chegou na Bandeirantes como um grande nome do rádio e da TV. Você levou o Terceiro Tempo e também podemos dizer que mudou um pouco o aspecto sisudo que os “pré-jogos” e os “pós-jogos” tinham. Você sempre foi esse “tirador de sarro” que é nos últimos anos de Bandeirantes?
Não, mudei a partir do Debate Bola da Record. Na hora do almoço você tem de levar alegria, são muitos jovens assistindo.
Você conta muitas histórias curiosas e engraçadas enquanto está no ar. Por que você acha que o rádio dá essa “brecha” para comunicadores, como você, contar essas histórias.
Sim, no rádio dá, o tempo é enorme. Na TV, nem f.....
Você se dá muito bem na TV, mas me parece que no rádio você fica mais à vontade. É só impressão minha ou isso realmente ocorre?
Sim, sou o Barcelona do Rádio. E o Vasco da TV.
E sua participação na BandNews? Sua interação com Ricardo Boechat é sempre agradável, divertida. Como é essa relação e como foi criada essa linha de interação no quadro da BandNews? E como é o retorno da audiência da rádio?
Foi natural, ele é genial e rádio pra mim é fácil. Faço até mudo.
Ouvimos você na Bandeirantes, BandNews e assistimos pela Bandeirantes. Pelo jeito o complexo do Grupo Bandeirantes é sua segunda casa. Seria isso? Quanto tempo você fica por lá e como consegue se dividir com o escritório de sua empresa na Paulista?
Fico hoje mais em casa. Vou dois dias à Band e dois sempre em meu escritório.
Falando em seus projetos e no rádio, recentemente noticiamos junto com outros veículos a sua afirmação referente a criação da rádio Terceiro Tempo no dial FM. Em que pé está esse processo? Quando poderemos ouvir a Terceiro Tempo?
Tá enrolado, tudo é lento em Brasília, sem ser filho de político.
No ar em FM qual será a cobertura dessa emissora? Ficará restrita ao litoral ou também haverá a possibilidade de cobrir São Paulo?
Pretendo fazer nova BandNews FM por lá.
Com sua própria rádio, ainda teremos Milton Neves nas rádios do Grupo Bandeirantes?
Sim, do Grupo Band só saio para ir morar em Minas Gerais ou em Miami.
Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.