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Sexta-Feira, 14 de Setembro de 2012 @ 00:00

Marco Antônio

Iniciamos hoje a série "Projetos de Redes de Rádios" conversando com Marco Antônio da Mix FM
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As “Entrevistas Tudo Rádio” estão de volta e com elas iniciaremos uma série especial: "Projetos de Redes de Rádios". Listamos alguns gestores das principais redes de rádio do país e realizamos um sorteio interno para determinar uma ordem das entrevistas realizadas por nossa equipe. Teremos nomes responsáveis pelas gestões de redes como Band FM, Clube FM, Jovem Pan, Massa FM, Nativa, Vida FM, entre outras, todos contando um pouco mais sobre como funcionam seus respectivos projetos, aceitação no mercado, formato de trabalho com afiliados e emissoras próprias, metas, o que cada projeto representa a uma determinada praça, desafios futuros, entre outras questões.

Iniciamos hoje a série "Projetos de Redes de Rádios" conversando com um nome conhecido do rádio paulista e brasileiro: Marco Antônio! O profissional está à frente da gestão da Rede Mix de Rádio, projeto liderado pela Mix FM 106.3 de São Paulo. Marco Antônio que já passou por algumas das principais rádios do país vai nos contar um pouco mais sobre a Mix e seu trabalho como rede. Acompanhe:
 
 
Vamos pelo inicio. Conte para os amigos do Tudo Rádio quando e onde você começou no radio. E quais as emissoras que você já trabalhou?
 
Comecei numa emissora de Atibaia, chamada Antena 1, que não existe mais. Mudou de localidade, freqüência e nome. Não foram tantas emissoras assim, após Atibaia, Jovem Pan SP, RD 90 em São José dos Campos, Transamérica SP e agora a Mix. Também 1 semana na Nova e outra na Metropolitana, antes da Mix.
 
Há quanto tempo está na Mix e também quanto tempo no ar?
 
Estou na Mix desde 1999, estive no ar até o ano passado e voltei agora apenas para o Locomix, às 18hs, de segunda a sexta-feira.
 
Como foi essa transição de atuar como locutor em São Paulo e iniciar um trabalho de gestor de rede?
 
Foi um processo muito natural, pois conhecer o projeto praticamente desde o inicio facilitou demais.
 
E quando aceitou o desafio de expandir e gerenciar uma rede além da parte artística do projeto?
 
Aí sim foi um desafio, pois nunca me imaginei como um "vendedor" alguém que convence, vende,  na verdade ainda não sou, apenas explico o que é a Mix, o que normalmente basta, pois a Mix é um projeto fantástico, de grande eficiência.
 
Qual é a vantagem e a desvantagem de uma emissora assumir um projeto de rede?
 
As vantagens são fortalecimento da marca e o aspecto comercial, pois as emissoras se representam em todas as praças, o que gera um retorno comercial muito interessante a todas.
A desvantagem não existe para uma emissora como a Mix, apesar de que ao iniciar as afiliações teve que investir em equipe e estrutura, mas, quando se trabalha com metas muito claras, como é o nosso caso, o resultado previsto é sempre alcançado.
 
Redes são vistas como predatórias por alguns profissionais. Já outros entendem que a presença de uma rede pode elevar o nível de certos mercados. Na sua opinião qual o motivo da existência dessas duas visões tão distintas?
 
Daniel, um bom profissional jamais ficará desempregado, o que ocorre é que a entrada de uma Mix numa cidade faz com que a concorrência se movimente, faça investimentos em estrutura, equipe e ações promocionais, o que acaba fazendo bem ao mercado local, ao mesmo tempo que seleciona e valoriza naturalmente os bons profissionais, os que tem condições de permanecer competitivos.
Esta visão de que uma rede pode prejudicar o mercado é equivocada, pois a Mix, como toda radio jovem, necessita de empenho promocional diferenciado, o que abre amplas possibilidades de contratações para a área promocional da emissora, além de profissionais dedicados às redes sociais.
 
E como funciona o projeto de rede da Mix para os afiliados? Quais as vantagens de participar da rede e obrigações desses parceiros da Mix?
 
É extremamente vantajoso ter uma grande marca ao seu lado em mercados mais competitivos, alem do fato de não ser possível replicar o nível de investimento da Mix na maioria dos mercados. A Mix disponibiliza humor, promoções, grandes eventos, programação musical muito bem balanceada, os melhores apresentadores, enfim, um pack completo de excelência em radio jovem.
Por outro lado, é necessário que o afiliado respeite os padrões operacionais e artisticos, para que tenhamos o mesmo sucesso em todas as localidades. O que não quer dizer que não podemos falar sobre ajustes para aproximar a radio dos nossos fãs locais.
 
Qual a diferença da Mix FM de São Paulo e da Rede Mix de Rádio? É apenas operacional?
 
Não há diferença, é exatamente o mesmo projeto, com a programação musical da rede sutilmente mais aberta.
 
Manutenção de padrão. A Mix tem conseguido isso em sua rede? Qual a vantagem de seguir por essa linha de projeto? O padrão funciona em qualquer praça?
 
Quando falamos da Mix, falamos de padrão diferenciado de qualidade, o que não é fácil alcançar em todas as praças. Temos emissoras na rede, que são exemplos de qualidade, mas também localidades que precisam de mais acompanhamento para decolar.
O padrão na verdade é ter qualidade em tudo o que fazemos, não há nãos pré-determinados, pode acontecer de um afiliado ter uma nova idéia de conteúdo perfeitamente de acordo com nossas exigências e ao mesmo tempo, de grande apelo local, nestes casos, devemos também ouvir e aprender com a experiência local.
 
A Mix é considerada uma rede nova e já está presente em boa parte dos principais mercados brasileiros. A que se deve esse crescimento?
 
Se deve ao resultado inquestionável de audiência da Mix São Paulo, que lidera no perfil  jovem há 6 anos ininterruptos.
 
Os resultados de audiência obtidos e mantidos pela Mix em São Paulo podem e/ou já são repetidos em outras praças? Como um afiliado pode garantir isso mesmo com cenários de concorrência tão distintos?
 
O resultado de São Paulo já se estendeu a diversas praças, como Rio de Janeiro, Manaus, João Pessoa, Recife, etc...mas como disse anteriormente, devemos também ouvir o mercado local para os devidos ajustes, quando necessários.
A receita é muito simples, se o afiliado unir o conteúdo Mix às ações promocionais, fica muito difícil segurar a Mix. O jovem de hoje é muito mais antenado com o que acontece nos grandes centros do mundo todo, a internet está ai pra isso.
 
Em qual mercado a Mix teve a aceitação mais rápida após a criação da rede (independente da data de estréia do afiliado)? A que se deve isso?
 
Manaus é um fenômeno, primeiro lugar geral, das 12hs em diante, até hoje. A aceitação rápida do produto por lá se deve ao trabalho sério e talento dos profissionais envolvidos.
 
Marco, além da Mix você já passou por outras rádios que possuem projeto de rede nacional. Você teve algum contato com esses projetos ?
 
Tive contato com duas redes nacionais, bem diferentes do projeto Mix.
 
E para o futuro? Temos acompanhado as principais redes nacionais brasileiras em expansão. O que esperar do radio em rede? Como ele irá se colocar em cenários de radio digital e internet?
 
A internet é uma realidade para o rádio, as grandes marcas vão sobreviver, assim, quem estiver associado a um grupo como a Mix, já sairá na frente.
Haverá tempo e investimento para o rádio digital? A internet já iniciou a revolução.
 
E tem mais afiliadas da Mix a caminho? Pode adiantar algo?
 
Temos muitas frentes de negociação no interior de SP, três capitais, etc... Teremos novidades. Lembrando que na Rede Mix o importante é a qualidade e não a quantidade.
 
Marco! Agradecemos a atenção com o Tudo Rádio!
 
Muito obrigado ao Tudo Rádio, que hoje é uma ferramenta essencial ao rádio no Brasil,  Daniel, é sempre um prazer falar com vocês!
 
Tags: Mix FM, rede

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.










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