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Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2015 @ 00:00

Claudio Henrique

Diretor executivo da Rádio Globo fala sobre a nova fase vivida pela emissora
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Nos últimos meses o Tudo Rádio tem destacado uma série de mudanças ocorridas na Rádio Globo. E foram várias: mudança de frequência no Rio, novo logotipo, novas campanhas, estreia de programas, mudança na linguagem, entre outros destaques. Com um cenário como esse é melhor chamarmos um dos responsáveis pelas novidades para contar mais detalhes sobre a nova fase vivida pela Rádio Globo. O Tudo Rádio conversou com Claudio Henrique, Diretor Executivo Rádio Globo Brasil.

Boa leitura a todos!

Claudio, o projeto de reposicionamento da Rádio Globo foi iniciado quando? Antes da mudança de logotipo e a ida da emissora para a 98.1 FM?

A largada foi em 2013, com o fim da programação em rede e a regionalização da emissora, criando programações próprias e distintas da Rádio Globo Rio e da Rádio Globo São Paulo, com reforço local também na Rádio Globo Belo Horizonte. Hoje, apenas a madrugada, entre 0h e 4h, 'Momento de Fé", com Padre Marcelo Rossi, e 'Domingo + Família' são comuns à grade de Rio e São Paulo. Paralelamente à regionalização, iniciamos uma reformulação da plástica da rádio, buscando novos fornecedores que trouxessem uma sonoridade mais moderna, mais FM, mais pop para nossos programas e conteúdos. Vieram então muitas e seguidas pesquisas com ouvintes, que foram a base da elaboração de uma nova proposta de rádio. O processo culminou em dezembro de 2014, no aniversário de 70 anos da Rádio Globo. O novo slogan, o "Vamos Juntos!", desenvolvido com a agência DM9, inspira mas também traduz uma proposta que adotamos como nosso jeito de fazer rádio: programação mais ágil, inovadora, com muita alegria e entrega de informação útil (serviço) para o ouvintes, e maior interatividade, usando as ferramentas da tecnologia que tão bem casam com o rádio, como redes sociais e o WhatsApp. Hoje não fazemos programa de rádio "para" o ouvinte. Fazemos "com" o ouvinte!

Já é possível mensurar um resultado prático para a Rádio Globo nessa nova fase no RJ e também em SP? Existe uma previsão (ou meta) para a rádio consolidar sua posição na liderança "talk" do RJ?

A resposta foi imediata, com crescimento de até 40% na audiência nas duas praças, sem falar nos resultados positivos em outras métricas que acompanhamos, além do Ibope. O site da Rádio Globo, por exemplo, consolidou-se como o primeiro lugar no país em número de acessos a páginas de rádio; nosso Facebook saiu de 50 mil para 900 mil seguidores e estamos agora quase alcançando o primeiro milhão. Na participação de ouvintes é fácil observar a quantidade de pessoas que telefonam e mandam mensagens de todo o país e até do exterior. São todas essas audiências reais e que não são consideradas pelos institutos de pesquisa tradicional.
O Rio de Janeiro é, sem dúvida, o grande destaque de sucesso deste reposicionamento. Consolidamos nossa liderança em toda a cidade no prime time (manhã) e, nos números gerais, entre 6h e 19h, subimos no ranking, nos posicionando ora no terceiro, ora no quarto lugar. Após seis anos perdendo para nossa principal concorrente, voltamos a liderar o rádio talk no Rio em algumas pesquisas este ano, e no momento vivemos uma vibrante, e saudável, briga hora a hora, que eu chamaria de empate técnico.
Mas ainda não acabamos o processo de modernização e reposicionamento da Rádio Globo, iniciado com a chegada, em 2012, pelo nosso diretor geral do Sistema Globo de Rádio (SGR), Bruno Thys. Neste momento, acabamos de fazer estreias importantes na madrugada no Rio e em SP. Também no Rio, estreamos ainda em setembro a nossa nova atração de esporte, o "Pop Bola na Rádio Globo" e estamos preparando a nossa nova manhã de sábado. Posso citar outras novidades, como a modernização do tradicional noticioso da Rádio Globo, "O Globo no Ar", que está na grade desde a fundação da emissora. Ele ganhou formato, vinhetas, plástica e, principalmente, linguagem novos. Em São Paulo, ano que vem teremos também novidades, que em breve divulgaremos.

Foram feitas várias mudanças na linguagem e na grade da Rádio Globo. A idéia é deixar a emissora cada vez mais local? Como isso funciona para as afiliadas da rede? Ainda há um trabalho de rede com linguagem "nacional"?

Rádio é um veículo local, por excelência. O Rádio é o "melhor amigo", o que ajuda, o que orienta, a melhor companhia... Como então ter uma pegada "nacional" sem afastar ouvintes? As pessoas querem o rádio falando do seu bairro, do seu botequim, da sua padaria... Foi esse o problema que sofremos aqui na Rádio Globo Rio e em São Paulo, e que estamos recuperando, ainda bem, com velocidade! Por isso temos buscado soluções inteligentes pra que a rede tenha uma unidade sem perder a cor local. A rede de afiliadas hoje é muito mais flexível e permite maior liberdade às emissoras que se juntam a nós. O importante é termos todas as afiliadas alinhadas com nossos conceitos, nossos valores e, principalmente, nossos pilares de conteúdo.

E o público que já era ouvinte da Rádio Globo antes dessas mudanças, como está sendo o comportamento dessa audiência? Segue fiel à rádio?

Só aumenta. E o interessante é que estamos, cada vez mais, testemunhando um rejuvenescimento dessa audiência. Aumentar o número de ouvintes nas faixas etárias mais jovens é uma meta. É um processo lento, mas que deve ser perseguido. Não queremos transformar a Rádio Globo numa rádio essencialmente jovem! Não é esse o projeto Rádio Globo. O rádio talk, por sua natureza, sempre vai atrair maioritariamente o público com idade acima dos 40 anos. Mas isso não impede que façamos um rádio que agrade e interesse também a outros públicos. Um dos nossos principais pilares hoje é a "alegria", que retornou com força à programação. Alto-astral, pode ter certeza, atrai ouvintes mais jovens. Passamos também a fazer uma gestão mais inteligente sobre a nossa oferta de música na grade. Hoje tocamos mais músicas e fazemos um mix de sucessos atuais com flash backs. Além disso, há o redesenho do nosso futebol, com contratações, novos talentos, músicas e vinhetas... O Futebol é a principal porta de entrada do ouvinte jovem para o rádio popular. E Rádio Globo, todo mundo sabe, é sinônimo de futebol!

Qual foi a principal necessidade para levar a Rádio Globo da antiga frequência em FM para a sintonia 98.1 FM?

No Rio estávamos usando uma frequência que não pertencia ao SGR. Era uma situação que não condizia com a importância e o tamanho da emissora. Os números atuais mostram isso: nos últimos dois anos, grande parte da audiência do AM migrou para o FM. É um movimento natural. Falando da área pesquisada pelo Ibope, hoje temos quase 80% de nosso público na Região Metropolitana do Rio ouvindo Rádio Globo pelo FM. A verdade é que o AM hoje faz sentido apenas pelo fato de permitir que pessoas que estão distantes acompanhem sua rádio preferida. Mas até esta função hoje vem sendo cumprida por outros canais. A Rádio Globo está na web, em qualquer celular pessoal, e ainda nos canais de áudio das TVs por assinatura. É como diz uma das nossas novas vinheta: "É Rádio Globo em todo lugar!"

E a migração das AMs? Com a 1220 AM existe a possibilidade de um novo projeto do Sistema Globo para o dial FM carioca?

Trabalhamos com uma previsão de pelo menos 7 anos para que se consolide a migração em grandes centros como Rio e São Paulo.

Existem planos para a expansão da Rádio Globo para o dial FM de São Paulo e de Belo Horizonte? Algo concreto? Ou a Rádio Globo aguarda a migração para essas praças?

O FM para a Rádio Globo de São Paulo é fundamental e uma prioridade estratégica para a Rádio Globo. Estamos buscando a melhor solução.

E as afiliadas? Prevê mais afiliadas utilizando a faixa FM para comportar a Rádio Globo, assim como já fez Londrina (90.1 FM)?

Será um caminho natural. Hoje o que nos interessa é ter uma rede de afiliadas forte, com emissoras proativas e que contribuam com conteúdo e com o fortalecimento da marca Rádio Globo. A afiliada Londrina, que você citou, é um ótimo exemplo! Ela faz um trabalho de excelência, apostou no FM e já estamos colhendo os frutos disso.

A Rádio Globo é dona de um índice de audiência expressivo no AM de São Paulo, algo que dá para posicionar a rádio entre as mais ouvidas do FM paulistano (isso se confrontada a audiência da Rádio Globo com as estações em FM). Hoje a manutenção ou a ampliação dessa audiência na faixa AM está mais difícil?

Mesmo estando em AM somente, em 2015 a Rádio Globo esteve durante quase o ano todo, até aqui, em 8º lugar geral entre as emissoras de São Paulo. E em 4ª lugar nas manhãs. Nas transmissões de futebol, brigando com rádios em FM, o AM 1100 da Rádio Globo mantém-se no 4º lugar geral. São números espetaculares, que nos fazem imaginar a força da nossa programação num futuro dial FM na cidade. No AM, o tamanho do mercado total não cresce. Esse é o teto para o qual estamos atentos. O futuro da Rádio Globo SP é FM. Quando, ainda não conseguimos precisar.

E como a Rádio Globo se adapta às novas tecnologias. Recentemente o Tudo Rádio noticiou o volume de acessos que a rádio tem em seu portal, além de campanhas que mostram o crescimento da Rádio Globo nas redes sociais. O que mais a Rádio Globo tem feito para acompanhar essa movimentação tecnológica?

A tecnologia hoje está na veia da Rádio Globo. E não importa a idade do radialista, do jornalista, do produtor ou do comunicador. Não apenas entre os jovens. Nossos profissionais mais antigos já entendem a importância e o quanto a tecnologia soma ao meio rádio. Nenhuma outra mídia convive tão bem com a internet quanto o rádio. Hoje nossos programas vão ao ar anunciados e sublinhados por pelo menos um post no Facebook. Temos integração total com o WhatsApp e neste momento estamos incorporando e incentivando o uso do Periscope, com produção de filmetes nos twitters da emissora. Não é por por acaso que temos o site de rádio mais acessado do país nos últimos 2 anos e quase 1 milhão de pessoas em nosso Facebook institucional. Tudo é fruto de nossa inquietação em inovar. Temos ainda procurado ações de sinergia que utilizem novas mídias, e um exemplo é o conteúdo compartilhado que temos hoje com a TV Estádio, empresa que faz a gestão dos telões em arenas de futebol.

Claudio, para encerramos: Quais serão os próximos passos (novidades) da Rádio Globo? O que você pode adiantar ao leitor do Tudo Rádio?

Após a estréia do ‘Pop Bola’ no Rio (22/09), nosso foco é a nova atração das manhãs de sábado, que passa a ocupar a grade de 5h (e não mais 6h) às 9h. Em breve iniciaremos a divulgação do programa, que terá nome, quadros, música e plástica seguindo a linha inovadora que apresentamos em nossas estréias mais recentes. Teremos também novidades no lançamento oficial de nossa cobertura dos jogos 2016 e no futebol de São Paulo. A força do recall e do hábito no rádio não é um mito, e devem ser respeitadas. Mas os ouvintes também gostam e precisam de inovação. Eles querem ser surpreendidos com boas ideias. O mundo de hoje é de revoluções por segundo. O Rádio não pode ficar fora deste ritmo. Até porque sempre foi e ainda é o mais veloz e ágil dos veículos.

Tags: Rádio Globo, Claudio Henrique, novidades, nova fase, AM, FM, Rio de Janeiro, São Paulo

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.










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