Em julho o
tudoradio.com trás um bate-papo com
Alexandre Amorim, gerente da Rede Mix de Rádio. O profissional, que possuí ampla experiência nos mercados do Rio de Janeiro e de São Paulo, conta um pouco mais sobre o processo de expansão da Rádio Mix FM pelo Brasil, sobre o atual momento da emissora e também os motivos que levam uma estação FM buscar uma rede nacional.
Acompanhe!
Amorim, você está à frente da expansão e gestão da Rede Mix desde quando? E conte-nos um pouco sobre a sua passagem profissional. Chegou a atuar pela Rádio Mix do Rio de Janeiro, correto?
Estou desde maio de 2017. gerenciando a Rede Mix. Fui diretor artístico e conteúdo da Dial Brasil - empresa que representa a Mix do Rio de Janeiro desde 2007 até os hoje (de 2000 até 2007 foi Jovem Pan) e também a bandeira da SulAmérica Paradiso, na cidade do Rio de Janeiro.
Desde o ano passado, a Rádio Mix passou a operar em várias praças, com uma forte expansão inclusive para praças que não contam com uma grande presença de redes nacionais em seus mercados. Como foi possível esse avanço da Mix?
Acho que o momento é ideal para as Redes de rádios sérias e eficientes de aproveitar as migrações do AM para o FM. Por incrível que pareça, a crise, passa também ser uma aliada, pois o possível afiliado que queira ser Mix e optar em ficar 100% na Rede tem uma economia significativa na folha de pagamentos e, consequentemente, nos respectivos impostos. Eu não tenho dúvidas que a Mix é uma das melhores opções de mercado com o melhor suporte 24 dias, 7 dias por semana. Imagina você ter uma rádio que você recebe tudo pronto e apoio em todas as áreas da emissora: artístico, promoção, produção, comercial, técnico, marketing e locução. Com total apoio na área comercial, conseguimos gerar oportunidades para que o afiliado possa faturar localmente, até porque todos os afiliados Mix trabalham para vender a sua emissora. O afiliado da Mix deve tão somente se preocupar em investir nos executivos de vendas locais. No mais, pode deixar tudo com a gente. A fórmula está pronta e aprovada.
O ritmo de expansão da Mix está acelerado neste início de 2019. Pode nos contar como foi a implantação nas praças que a Mix chegou neste primeiro semestre e quais serão as próximas inaugurações?
Na verdade, a área expansão da Rede sempre foi considerada prioridade dentro do Grupo Mix. Hoje estamos com 31 afiliados e outras, já confirmadas, em tramitação de documentação para assinatura de contrato. Temos como prioridade escolher aquelas praças que são importantes para composição de Rede. Hoje já alcançamos 80 milhões de ouvintes em todo o Brasil. É uma cobertura que interessa a qualquer anunciante e deixa qualquer projeto comercial bem consistente.
E essas novas afiliadas já contam com resultados importantes? Como está a experiência delas com a Mix?
Desculpa a modéstia. Mas, os afiliados que seguem o nosso padrão, as dicas, os exercícios, dificilmente deixam de obter sucesso nas respectivas emissoras. A Mix tem 21 anos de experiência e uma marca muito solidificada. O projeto funciona em qualquer região. E o melhor, não é uma Rede de Rádio blindada. Entendemos cada afiliado, a região e até fazemos projetos artísticos customizados para gerar audiência e faturamento. Aqui nada é obrigado. Costumo dizer que "tudo pode, desde que seja combinado”. Ouvimos e entendemos o nosso afiliado parceiro.
O que essas emissoras buscam ao procurar uma rede nacional como a Mix?
Buscam economia, audiência e faturamento, representando uma marca totalmente respeitada no mercado fonográfico (artístico) e publicitário. Não há nenhuma agência de publicidade no Brasil que não abra as portas para um representante da Mix.
No processo de expansão, você busca por mercados que você já identificou um encaixe da Mix nesses locais? Ou seja, são locais onde a Mix preenche espaços não explorados nessas praças?
Sim. Trabalhamos em cima de lugares que acrescentam na composição de Rede. Mapeamos um possível lugar que precisamos estar presentes e corremos atrás para colocar uma Mix na região identificada.
A Mix passa por um processo gradual de mudança em seu formato musical em São Paulo, correto? Esse processo está na rede? Ou há uma separação?
O Marcelo Braga, Superintendente do Grupo Mix, tem o hábito de estrear qualquer projeto artístico na Mix São Paulo, fazer os devidos ajustes e, em tendo certeza que o projeto já está pronto, leva-lo para Rede. Mas, o laboratório sempre é a Mix São Paulo.
Os afiliados tem complementado as suas operações com streaming e outras ferramentas virtuais?
A Rede Mix já contempla aos afiliados um site totalmente padronizado e com possibilidades de ouvir qualquer Mix pelo o Brasil. Para aqueles que podem alimentar o site localmente são dadas todas as ferramentas para geração do conteúdo local. Os que não podem, a cabeça de Rede faz todas as inserções para alimentação do site. Até o streaming damos, sem custo, ao nosso afiliado. Se a audiência ultrapassar a banda a princípio prevista, aumentamos sem qualquer ônus para o afiliado. Temos também um aplicativo que nos permite acompanhar a programação musical das rádios afiliadas, assim como promoções e seus respectivos resultados e informações do mundo da Mix.
Por fim, como você vê a atuação das afiliadas da Mix em relação às plataformas digitais?
As plataformas digitais são realidade. Não temos dúvidas que temos que criar sinergia do digital com o rádio. Já temos uma audiência muito significativa nos meios digitais. O público em geral está ligado em todas as plataformas digitais. Por isso, quando pensamos em promoção e projetos comerciais já contemplamos todas as formas de audiência.
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