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Quão importante é para uma estação de rádio FM ter o serviço de RDS ativo, que exibe o nome da estação e outras informações sobre a rádio?

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Segunda-Feira, 00 de 00 de 0000 @ 00:00

Tino J?nior

Salve radialistas de todo Brasil. Mais uma vez escolhemos mais um ícone do rádio brasileiro para papear com a gente aqui no site, sobre sua carreira, um pouco mais sobre o profissional e por que ele diz tanto no seu programa "Que isso, fera!" e "Chupo a sua língua". Ele foi eleito no ano passado, 2009, o Melhor Locutor Carioca pelo Escola de Rádio e Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro. A entrevista de hoje é com Tino Junior da Beat 98. Vale a pena conferir aqui no Entrevistas.

Olá Tino. Obrigado por reservar um tempinho aqui com a gente. Valeu mesmo. Começamos o bate-papo, perguntando onde tudo e como começou a sua carreira no rádio. Aliás, uma curiosidade; qual é o seu nome na realidade?

Fala Tuba! Tudo bom? Vamos a entrevista sim, mas antes preciso dizer que sou fã do trabalho de vocês no site TudoRádio. É um grande serviço que é prestado a todos os apaixonados pelo rádio. Parabéns! Agradeço pela honra e o convite. Então fera ... comecei a trabalhar em Portugal, na época eu morava com minha família na cidade do Porto. Minha primeira experiência foi na Rádio Placar 95.5 . Na verdade ganhei uma promoção para assistir ao show do Bon Jovi e tive que ir à emissora para gravar um texto de agradecimento. Ao gravar este texto, o diretor da rádio gostou da minha atitude e resolveu me dar uma chance aos fins de semana. Na verdade esta foi a realização de um sonho de menino. Eu  queria muito trabalhar em rádio, mas nunca pensei que pudesse realizar este sonho. Foi apartir daí que tive certeza que nós somos do tamanho dos nossos sonhos. Meu nome na realidade ... (risos) Celestino Junior.

Celestino Junior? (risos) Imaginava outro nome, Tino! Mas é diferente para os padrões radiofônicos, principalmente para o FM. Agora, diz o que ti ocupava antes de todo esse ínicio e onde você nasceu?

Nasci no Rio de Janeiro, mudei com a minha família para Portugal com 14 anos de idade, estudava e entrei para o rádio com 17 anos.

Você teve alguma influência na família para se enveredar na carreira, digo; profissional da aréa?

Não, nenhuma pessoa da minha família trabalhou em rádio. Talvez por isso eu tenha enfrentado bastante resistência por parte dos meus pais no início.

Teve um cara que você gostasse mais de ouvir no rádio?

Nossa! Gostava e gosto de ouvir tanta gente ... Fernando Mansur, Antônio Carlos, Clóvis Monteiro, Heleno Rotay, Emílio Surita, José Carlos Araújo, Silvio Vasconcelos. Esses são meus grandes ídolos no rádio. 

Foram as suas referências?

No início é comum buscarmos alguns referenciais mas, aos poucos eu me descobri e consegui mostrar para o grande público, o Tino Junior.

Entendi. A gente vai se modelando até encontrar o molde legal na profissão. É verdade mesmo! Mas voltando aos primórdios, você se lembra do primeiro cara que ti deu uma oportunidade em alguma emissora?

Quem me deu a primeira oportunidade, foi um "sujeito", chamado  Cláudio Nardoni. Ele foi o meu primeiro grande professor, isso em Portugal. Aqui no Brasil quem cometeu a loucura de me dar emprego, foi uma radialista chamada Sônia Freitas.

OK, mas me conte um pouco da sua trajetória no rádio. Você comentou que chegou a trabalhar no exterior também, não foi?

Isso mesmo. Tudo começou em Portugal. Agora, o grande desafio foi recomeçar aqui no Brasil. Eu cheguei no Rio e não conhecia ninguém do meio, ficava que nem um louco ouvindo várias emissoras e anotando os endereços para pedir uma oportunidade. Numa dessas fui à Av Brasil 500, prédio do JB. Pedi para subir e conhecer os estúdios. Por sorte naquele mesmo dia estavam fazendo uma seleção para uma vaga aos fins de semana. Consegui uma oportunidade e fui para o estúdio. Minhas pernas tremiam, a voz sumiu, suava no estilo tampa de marmita. (risos)

(risos) Imagino! E como foi o teste? Foi legal, os caras gostaram?

Como foi o meu teste??? (risos) Uma porcaria!!! Errei tudo, tropeçava no texto, um caos. Não sei o que aconteceu, mas aquelas pessoas que dirigiam aquela rádio acreditaram em mim e me contrataram. Comecei naquela madrugada mesmo.

Que beleza! Quebraram o gelo, então ...

É talvez, mas fiquei apenas um mês. A rádio virou uma emissora evangélica e aí eu pedi demissão. Consegui uma vaga na FM O DIA. Depois trabalhei na Manchete FM, voltei para FM O DIA, fui morar nos Estados Unidos, voltei para FM O DIA e hoje estou no Sistema Globo de Rádio, e tenho muito orgulho disso.

Bela trajetória! Pensava em outros objetivos profissionais ainda quando era criança?

Olha, pode parecer clichê, mas desde criança eu gravava com um microfone caseiro meus programas de rádio. Isso está em mim. Não só o rádio, mas a vontade de comunicar, entendeu fera?.

Compreendo. No ano passado você foi eleito O Melhor Radialista do Rio de Janeiro com o Prêmio Escola de Rádio. Isso coroou a sua carreira de alguma forma?

Sim, fui eleito o melhor locutor carioca de 2009. É sem dúvida alguma, uma grande honra. Isso é a prova que a minha forma de comunicar está dando certo. É o reconhecimento de quem me interessa, o público. Mas isso foi em 2009, agora o jogo segue ...

Outro dia de manhã, fazendo um esquenta para nossa entrevista, fiquei te ouvindo em casa e morrendo de rir desses seus bordões "Que isso, fera!" e "Chupo sua Língua" que cairam no gosto dos ouvintes. A gente percebe isso naturalmente. Sério! Mas onde é que você arrumou isso, Tino? (risos)

Ah, sei lá! Vão surgindo. (risos) Meus bordões realmente caem no gosto popular, talvez porque sejam absurdos e estranhos, mas sobretudo bem humorados.

Ah isso, certamente! Muito bem humorados, ainda mais de manhã no horário que você apresenta, de segunda a sexta das 9h às 13h. Agora outra coisa que percebi, é que o seu programa, é tipicamente regional. Bem a cara do Rio de Janeiro mesmo. Acha que sua fórmula vencedora, funcionaria, por exemplo, se fosse veiculado para todo Brasil?

Não tenho a menor dúvida que o meu programa seria muito interessante também em outras praças. O brasileiro é bem humorado, criativo, hospitaleiro e sacana. São características do meu programa e do nosso povo. Portanto, seria uma combinação bem bacana.

E televisão? Tem algum projeto, afinal você trabalha para uma emissora do Sistema Globo de Comunicação! Isso facilita as coisas.

Então fera, trabalhar no Sistema Globo de Rádio é uma honra para qualquer profissional, é uma grande vitrine, abre muitas portas. Mas quanto a TV, eu não tenho nenhum projeto. Se tiver que ser, será. Estou muito feliz e realizado hoje e estou muito focado no que eu faço. Eu acredito muito no nosso veículo, acho que em pouco tempo passaremos por muitas transformações e é nesse momento que eu aposto. Meu negócio é comunicar.

Você se lembra qual foi o seu primeiro programa, quando entrou para o rádio?

Lembro. Meu primeiro programa chamava-se Amor Sem Fim. Era um programa romântico, tradicional, com traduções, recadinhos, poemas ...

Foi um tiro certeiro no coração da mulheres, hein Tino? (risos) Aliás, falando em mulheres; atualmente todos no Rio e agora o Brasil inteiro vai saber, que Elas, são a grande maioria dos seus ouvintes, até por que o sex appeal, "é bem aflorado" com a participação delas no seu programa. (risos) Como você lida com elas no Ar? É um dos combustíveis do programa, já que você foi um dos precursores das chamadas "Mulheres Frutas"; Mulher Melancia, Jaca, Filé ...

(risos) É verdade, Tuba! As mulheres são a maioria dos ouvintes do nosso universo. No meu programa, isso é mais acentuado. É uma relação muito louca mesmo. Dou em cima de várias ouvintes no Ar, mas ao mesmo tempo crio personagens que encantam os homens. Mulher é tudo. As mulheres são seres realmente divinos e superiores!!! (risos)

(risos) E as ferramentas virtuais? É verdade que você foi o primeiro comunicador a introduzir o Twitter em um programa de rádio no Brasil?

A internet hoje é fundamental para o rádio e não uma ameaça como muitos pensam. Sou um curioso, quase um estudioso sobre convergência de mídias. Quando descobri o Twitter, comecei a estudá-lo e percebi que era uma mídia social muito diferente do que existia, com um potencial incrível. Ná época só se falava em Orkut e eu resolvi investir no Twitter. Fui chamado de louco, as pessoas tinha muitas dificuldades em trabalhar com a ferramenta, mas sou persistente. Hoje, o Twitter é este enorme case de sucesso. Fui mesmo, o primeiro do Brasil a trabalhar com o Twitter em um veículo de comunicação. Hoje minha grande aposta é em redes sociais próprias. Criei a minha Rede MIAU. Hoje é um importante canal de comunicação com o meu público. Minha característica é ser "digital". Meu site www.tinojunior.com.br teve mais de um milhão e meio de views no mês de janeiro. A internet não só me aproxima do público mas também torna o rádio ainda mais dinâmico e participativo.

O que você ouve quando está numa boa? Qual tipo de música você costuma ouvir em casa ou quando está com os amigos?

Quando estou em casa, ouço rádio. Gosto de ouvir as rádios do Brasil e do mundo. Acho muito legal observar as diferentes culturas e as várias formas de comunicar.

Muito bom, Tino! Nossa entrevista chegou ao seu final, mas antes quero ti agradecer pelo bate-papo, pela atenção e as boas risadas. Obrigado mais uma vez. Valeu mesmo, fera! (risos)

(risos) Ah que pena, Tubaraum! Eu que quero agradecer a oportunidade de participar deste site, que é sem dúvida alguma, o de maior credibilidade do país. Parabéns pelo trabalho da galera do TudoRádio. Vocês arrebentam! Sempre que precisarem, estou à disposição e também virtualmente no www.tinojunior.com.br ou www.twitter.com/tinojunior . Obrigado mais uma vez e um abraço a todos.

Bate-Bola Rápido

Eu sou: Um cara de pau.

Mas poderia ser: Não poderia ser nada que não sou !!! Não duraria muito.

Beat 98: Uma rádio que tem uma proposta ousada. É a minha rádio, o meu orgulho, a minha vida. Tino é BEAT98.

Um microfone: Sei lá, fera! (risos)

Um fone: Que funcione.

Um Radialista: BIG BOY.

Time do coração: Brasil.

Amor: Minha esposa (Hello Kitty).

Música especial: Pai do Fábio Jr.

Um arrependimento: Juro que não tenho.

Uma grande lembrança: O dia em que conheci a Hello Kitty.

Uma grande satisfação: Trabalhar (na rádio, em eventos ou no escritório).

Um sonho: Ser pai.

Sou grato a: Aos meus verdadeiros amigos.

Mais amigos ou colegas: Amigos são poucos, colegas muitos.

Celestino Junior by Tino Junior: Um cara determinado, criativo e com muita disposição para virar qualquer jogo. Ele não está na vida, de brincadeira. 

Tags: Beat 98

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Rodrigo Viriatto

Rodrigo Viriatto, conhecido no meio como Tubaraum. Quatorze anos como locutor, profissional formado. Atualmente está na Sete Colinas FM em Uberaba/MG, mas já teve passagens por algumas rádios da cidade e região do Triângulo Mineiro. Futuro jornalista, tem 34 anos de idade e é mineiro de Itaúna.










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