O radialista Rubens Salomão, da rádio 730 AM 730 de Goiânia, foi agredido na quarta-feira enquanto fazia a cobertura do movimento de greve de policiais civis, que ocupavam a Assembléia Legislativa de Goiás. Além do radialista, a jornalista Rosana Melo, do jornal O Popular, também foi vítima de agressão.
De acordo com as informações do blog Cleuber Carlos, o jornalista relatou durante a um programa da rádio que foi até a Assembleia para falar com deputados sobre a invasão do plenário. Como não encontrou nenhum na casa, começou a tirar fotos dos manifestantes ocupando o local para o site da emissora.
Rubens contou que pelo menos dois policiais começaram a agredi-lo verbalmente, dizendo que o profissional não era a favor e que estaria atrapalhando o movimento deles. Em seguida, relatou o repórter relatou, a agressão física. “Tentaram me puxar pra tirar do plenário, quando eu tirei o celular para tentar fazer um vídeo do que estava acontecendo, da agressão que eu estava sofrendo. Um policial mais audacioso tomou o celular da minha mão, e começamos uma discussão”, afirmou.
O Sindicato das Empresas de Radio e Televisão do Estado de Goiás (Sert-Go) e a Associação Goiana das Emissoras de Rádio e Televisão (Agoert), repudiaram, em nota, os atos de agressão física e verbal dirigidos ao radialista Rubens Salomão e à repórter Rosana Melo. Segundo a nota, “a hostilidade demonstrada por alguns participantes do movimento grevista se mostra herdeira da cultura de truculência e censura implantada nos piores momentos das ditaduras por que passou a Nação, enfática e definitivamente rejeitada pela sociedade brasileira”.
Outra entiade que repudiou a agressão foi a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), que afirmou que “todo ato de intimidação a profissionais de imprensa deve ser rechaçado - e seus autores responsabilizados - por atentar contra a liberdade de imprensa e o direito do cidadão à informação”.
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