A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e o Banco do Brasil assinaram convênio que oferece às emissoras associadas diversas linhas de financiamento para obras e aquisição de equipamentos de radiodifusão. O convênio beneficia exclusivamente afiliados à Abert, sendo associação ou micro e pequena empresa ou ainda pessoa física, com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões. As taxas de juro variam entre 5% e 7,5% ao ano.
Dentre as linhas de financiamento, a principal é a Cooperfat, que possui taxa de 6% ao ano, incluídos os juros e a correção monetária. Para regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o BB disponibiliza linhas com condições ainda mais vantajosas. É possível financiar, por exemplo, a compra de bens de produção e serviços, reforma e adaptação de prédios, aquisição de veículos automotores, e de máquinas e equipamentos novos ou usados com até dez anos de uso.
De acordo com Slaviero, o convênio tem grande importância no momento em que o setor passa por grandes transformações tecnológicas, como a digitalização da TV, a migração do rádio AM, além da renovação de rotina do parque tecnológico de emissoras de rádio e televisão. Para acessar as linhas de crédito do Convênio BB / Abert, a emissora deve procurar uma agência local do Banco do Brasil. A obtenção do financiamento está sujeita a aprovação do crédito pelo banco.
A estimativa é que, coma migração das rádios AM para o dial FM, os radiodifusores devam investir cerca de R$ 140 mil para adequação dos estúdios das rádios e do parque de transmissão. Além desse valor, o radiodifusor terá que desembolsar a diferença entre as concessões das rádios AM e FM. Apesar de já ter publicado a portaria ministerial com os detalhes da migração, os valores das diferenças ainda seguem indefinidos.
Assessoria de Comunicação da Abert
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