O radialista e jornalista Rulian Maftum, diretor do Grupo Lumen de Comunicação (que controla emissoras como a Clube FM 101.5 e a Lumen FM 99.5 de Curitiba) lança uma obra que mexe com a maior paixão nacional: o futebol. O lado obscuro do esporte mais popular do planeta é o tema central de “Caixinha de Surpresas”, livro de estreia de Maftum, que mistura suspense policial, tendo o futebol como pano de fundo.
A narrativa, publicada pela editora Multifoco, discute a existência de organizações criminosas responsáveis pela manipulação de resultados de partidas em importantes campeonatos. O assunto, considerado tabu no meio esportivo, é exposto por Maftum através de fatos históricos do futebol mundial, que podem revelar indícios da ação de manipuladores de apostas.
O “jogo sujo”, promovido por essas organizações, e escancarado no livro “Caixinha de Surpresas”, é motivado por algo que está bem distante das obras de ficção: um real e crescente mercado, que arrecada verdadeiras fortunas em todo o mundo. Só os sites especializados movimentam algo em torno de 3 bilhões de reais por ano. Isto considerando apenas os que operam de forma legal.
O fenômeno é tão grande que, em alguns países da Europa e da Ásia, apostar em partidas de futebol tornou-se quase um esporte nacional. Simultaneamente a essa explosão, crescem os casos de suspeitas de manipulação de resultados em partidas de futebol. A desconfiança se estende, inclusive, a jogos de Copas do Mundo, que ao longo da história foram palco de diversos fatos estranhos e polêmicos, conforme aponta Rulian.
“Alguns acontecimentos ficaram mais famosos, como a emblemática final da Copa de 98. Mas há, praticamente em todas as disputas, situações que até hoje permanecem sem esclarecimento e levantam suspeitas.”
Todas as informações sobre futebol contidas no livro são verídicas e cada um dos nove capítulos começa com uma notícia relacionada à manipulação de resultados. “Quero que o assunto seja discutido e gere reflexão. O futebol é motivo de muita paixão e algumas pessoas o exploram de forma criminosa. Até mesmo a FIFA já admitiu que trabalha para coibir as ações de manipulação no mundial deste ano, o que confirma a existência de organizações que se aproveitam para lucrar com o esporte”, afirma o autor.
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