Atualizado - 11h33
Segundo dados da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), existem aproximadamente 456 rádios de concessão educativa no Brasil. Por conta das limitações legais, algumas emissoras educativas encontram dificuldades para se manter economicamente. Situação que, historicamente, faz com que muitas rádios educativas captem recursos como uma emissora comercial, o que conta com restrições por lei. Outras precisam ser subsidiadas em sua totalidade por mantenedoras.
A realidade é complexa e está espalhada por todo o país. Tanto que a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados criou uma subcomissão para analisar formas de financiamento para emissoras educativas e comunitárias. Esta subcomissão finalizou os trabalhos em 2014 e, como resultado, encaminhou projetos de lei para permitir que estas emissoras superem as dificuldades atuais de sustentabilidade.
Apesar das dificuldades da legislação atual, algumas emissoras brasileiras estão descobrindo caminhos e já apresentam resultados importantes. O projeto permite que empresas patrocinem a programação da emissora e descontem parte do valor investido do Imposto de Renda devido. Em contrapartida, a empresa recebe um pacote de benefícios que envolve participação em eventos e a divulgação da marca durante a programação da rádio.
Apesar das dificuldades da legislação atual, algumas emissoras brasileiras estão descobrindo caminhos e já apresentam resultados importantes. Um exemplo é a rádio educativa Lumen FM 99.5, de Curitiba, que se tornou a primeira e única rádio educativa do País com programação enquadrada na Lei Federal 8.313/91, conhecida como Lei Rouanet.
Desde a aprovação do projeto, a Lumen FM recebeu o patrocínio de grandes empresas como VOLVO, Editora FTD e Grupo OVD, um dos maiores grupos de distribuição atacadista de ferragens e ferramentas e líder no mercado em seu segmento.
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