O Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado do Rio Grande do Sul – SindiRádio, promoveu nos dias 28 e 29 de novembro, no Hotel Deville, em Porto Alegre, a 14ª edição do Seminário da Qualidade na Radiodifusão, com o tema “Do AM para o FM: o Rádio em Sintonia com os Ouvintes”. O evento contou com o apoio da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert) e da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert), reunindo profissionais do setor e empresários de radiodifusão de todo o país, para debater e esclarecer temas ligados a evolução tecnológica e o seu impacto no dia a dia das pessoas, assim como a migração em AM para FM se apresenta hoje como condição indispensável para as emissoras se aproximarem dos ouvintes, atendendo às suas necessidades e mantendo-as competitivas.
Participaram do seminário representando as entidades do estado do Paraná, o presidente da Aerp Márcio Villela, o presidente do Sert/PR, Caique Agustini e o diretor de Comunicação da Aerp, Michel Micheleto. A abertura foi marcada pelo pronunciamento do presidente da entidade Ary dos Santos, que ressaltou segundo a pesquisa Ibope Mídia, que 90% da população brasileira é ouvintes de rádio e destes 70% está relacionado à audiência de programas de entretenimento, sendo que a média de tempo que a pessoa fica com o rádio ligado é de 3h51min por dia. De acordo com ele, há a necessidade de adaptação dos formatos conforme a realidade de cada região, em casos havendo interesse do público pelo entretenimento mesclado com notícias sintetizadas.
Conforme Márcio Villela, durante o Seminário foram abordados temas de grande relevância que vão ao encontro dos objetivos que os radiodifusores estão vivenciando neste momento, que é a migração de emissoras da faixa AM para a FM. “A migração das rádios de uma faixa para outra é uma antiga reivindicação das rádios comerciais, que dentre outros benefícios terão maior clareza de áudio e poderão explorar seu negócio com maior eficiência. Por isso, é importante a conscientização dos radiodifusores para está mudança, que só tem a acrescentar com as novas tendências da tecnologia da informação”, destacou.
Segundo Caique Agustini, a migração da rádio AM para FM deve garantir mais qualidade no áudio que é transmitido pelas rádios, além de permitir que o conteúdo das emissoras, que hoje operam em AM, quando estiverem no FM, possam ser aproveitados por dispositivos móveis, como os smartphones e tablets.
O diretor de Comunicação da Aerp, Michel Micheleto, encerrou a programação de palestras do Seminário, com o “Case Banda B” mostrando para o público presente como um veículo considerado tradicional, uma Rádio AM, se expandiu para as novas mídias, como a internet e as redes sociais. “A proposta aqui foi explicar como conseguimos o número de acessos que temos hoje no portal, como funcionam os classificados e, agora, de que forma estamos trabalhando para desenvolver o site exclusivo de Esportes. A fórmula do nosso esforço está na busca em levar a agilidade do rádio para o Portal, em um ambiente feliz. Acredito que isso é o mais importante, valorizar e usar a criatividade dos jovens e de todos aqueles que fazem parte da Rádio para crescer ainda mais”, concluiu o diretor.
Com informações da Biquad
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