A Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) vai fazer um levantamento a partir da próxima semana para ter uma previsão do custo que deverá ser empregado pelos radiodifusores nas rádios AMs migrantes para o dial FM. No início do mês a direção da associação se reuniu com o Governo do Estado de São Paulo com a intenção de criar uma linha de crédito especial para as emissoras da faixa AM que estão interessadas no processo de migração para o dial FM.
Segundo o líder do comitê técnico da AESP e diretor da empresa EMC Telecomunicações, engenheiro Eduardo Cappia, a intenção do levantamento será fazer uma previsão do investimento que deverá ser empregado nas rádios migrantes. “Na próxima semana, após o levantamento de uma previsão do montante necessário às emissoras que entenderem ser interessante a atualização dos estúdios e parque de transmissão, que elas possam também utilizar desta linha de crédito incentivada”, ressaltou.
Com o valor aproximado de um modelo de estúdio, os radiodifusores terão acesso também às regras do financiamento. “Com isso, poderemos conhecer maiores detalhes do montante a ser disponibilizado tais como: taxa de juros, prazo máximo de financiamento e outros detalhes que o Programa Invest São Paulo do Governo irá anunciar”, frisou Cappia.
O presidente da AESP, Rodrigo Neves, acompanhado por Eduardo Cappia e pelo assessor da AESP, Oscar Luiz Piconez estiveram no dia 5 de março na Secretaria Estadual da Fazenda e foram recebidos pelo secretário, Dr. Renato Villela e pelo diretor-presidente do Desenvolve São Paulo, Dr. Milton Luiz de Mello Santos. Durante a audiência foi solicitado pela AESP uma linha de crédito especial para que os radiodifusores do Estado de São Paulo possam adquirir equipamentos quando da migração das emissoras de AM para FM.
O meio também vive uma expectativa referente aos custos da nova outorga em FM (necessário para deixar a faixa AM e passar a operar em FM). Esses dados seguem com o TCU (Tribunal de Contas da União) e o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, está para fazer uma visita ao tribunal para pedir a agilização da liberação dos valores de referência.
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