A PricewaterhouseCoopers (PwC) divulgou um estudo voltado aos investimentos futuros que serão feitos em diversos meios de comunicação por todo o mundo até 2019. O estudo analisa gastos do consumidor e do anunciante em 13 segmentos de Entretenimento e Mídia e abrange 54 países e cerca de 80% da população mundial. O investimento em rádio no Brasil vai superar a média que do que empregado nos demais países pesquisados.
De acordo com a pesquisa divulgada pela PwC, no Brasil existem 4500 emissoras de rádio AM e FM. O levantamento mostrou que 60% dos pesquisados ouvem rádio semanalmente é o segundo veículo de comunicação na confiança do consumidor para publicidade. Além disso, o Brasil é o maior mercado de rádio na América Latina em gastos do anunciante com publicidade.
O segmento rádio é composto pelos gastos do anunciante com publicidade tanto em plataforma tradicional quanto digital. Em alguns países, como nos EUA e no Canadá, também inclui gastos do consumidor com assinatura de rádio e licenças. O estudo contempla o histórico e projeções para os próximos cinco anos de gasto total com rádio, gasto com licenças de estações e redes de rádio, gasto com publicidade, gasto com assinatura de rádio via satélite e gasto com publicidade de rádio via satélite.
Segundo o levantamento da PwC, o rádio no Brasil tem previsão de crescimento médio em torno de 3,7% ao ano. Enquanto isso, no resto do mundo, a média gira em torno de 2,5% ao ano. A tendência de gastos do anunciante e do consumidor registrou US$ 13,3 bilhões de dólares. O rádio ficou com 4% dessa receita. Para 2019, a expectativa é que sejam gastos US$ 19,3 bilhões de dólares, sendo que 3% deverá ser injetado no rádio.
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