O presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, Miguel Ângelo Cançado, divulgou nota de repúdio contra a violência aos profissionais de comunicação. O tema deve constar da pauta da terceira reunião ordinária de 2015 do Conselho, a ser realizada no mês que vem (14 de setembro), às 14h, no Senado Federal.
A nota de repúdio ressaltou o assassinato do locutor Gleydson Carvalho, Ele foi executado quando estava apresentando o programa Revista Regional, pela Rádio Liberdade FM 90.3 de Camocim, no interior do Ceará, no último dia 6. Este é o terceiro caso de assassinato de comunicadores ocorrido naquele Estado este ano. Há menos de um mês, o apresentador de rádio e TV, Francisco Rodrigues de Lima, foi assassinado em Pacajus, região metropolitana de Fortaleza. No final de março, na cidade de Brejo Santo no interior do estado, foi também assassinado o radialista José Patrício Oliveira.
Segundo levantamento realizado pela Abert, nos primeiros oitos meses deste ano, 31 jornalistas e veículos de comunicação sofreram algum tipo de ameaça à liberdade de imprensa. O estudo ainda aponta que 14 jornalistas foram agredidos e 7 ameaçados enquanto exerciam a profissão. Ataques a sedes e veículos de empresas de comunicação chegaram a quatro. Houve ainda dois atentados e uma detenção a profissional de comunicação.
O relatório abrange o período de outubro a outubro e é divulgado anualmente na Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Desde outubro de 2014 até a primeira quinzena de agosto, o documento da Abert registrou ao todo 45 casos, sendo 21 agressões a profissionais de comunicação, nove ataques, sete ameaças, quatro atentados, três assassinatos, uma detenção e uma censura judicial. Veja aqui todos os casos.
Com informações da Abert
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