A migração da rádio AM para FM foi o principal assunto da reunião desta terça-feira (15) na Abert. O preço das outorgas, maior preocupação das emissoras atualmente, foi discutido por membros do Conselho de Rádio e presidentes de associações estaduais de radiodifusão.
Segundo Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Abert, a Associação tem trabalhado firmemente junto ao Ministério das Comunicações para que o preço seja definido o mais rápido possível, com valor razoável, de acordo com a capacidade econômica das empresas e com a conjuntura que o país vive. “Se o preço da migração for um preço proibitivo e muito alto, inviabilizará todo o trabalho feito até agora e o que foi desejo da presidente da República em novembro de 2013”, ressaltou, ao lembrar o decreto assinado por Dilma Rousseff, que permitiu a migração da rádio AM para FM.
O diretor da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp), Oscar Luiz Piconez, destacou que o esforço para a definição dos preços das outorgas deve ir além das reuniões e audiências que estão sendo realizadas: “Nesse momento também é importante pressionar todos os envolvidos nesse processo para que possa ser agilizado”.
No início da tarde, um almoço reuniu, além de membros das associações, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que afirmou estar disposto a apoiar os radiodifusores. “Pretendo abraçar esse pleito, não somente no sentido de que nós possamos ter o preço da outorga dentro de limites bastante razoáveis e dentro da realidade, mas também para que o próprio processo possa ser apressado. Porque, na medida em que a migração não acontece, a valorização das rádios vai se tornando ainda menor”, destacou o senador.
No dia 7 de novembro, a assinatura do decreto pela presidente completa dois anos. De acordo com a Abert, todos os esforços serão dedicados para que a definição dos preços das outorgas aconteça antes desta data.
Com informações da Abert
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