O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha iniciou a série de debates do 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Ele falou sobre o projeto que flexibiliza a transmissão da Voz do Brasil, da regulamentação da mídia e também da participação de empresas estrangeiras na comunicação brasileira, principalmente na área das redes sociais como Facebook e o Google.
O ministro iniciou seu painel falando sobre a conjuntura política no Brasil. Ele falou sobre a crise econômica e política e sobre um possível processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, do projeto da criação da CPMF e também sobre a acusação de contas em seu nome em banco na Suiça.
Sobre a radiodifusão, ele iniciou falando sobre o projeto de flexibilização da Voz do Brasil. Cunha disse que é contra a exibição do programa e que o projeto deve ser aprovado quando for para votação. “Houve a Medida Provisória e que o PT barrou, não deixou ser votado e acabou perdendo a validade. De minha parte, eu vou colocar o projeto de flexibilização na pauta para ser votado e o PT não terá votação suficiente para impedir isso”, prometeu o presidente da Câmara.
Sobre a regulação da mídia, ele ressaltou que participou de parlamentos nos Estados Unidos e usou esse assunto como exemplo. “Para a regulação da mídia, eu tenho a seguinte posição política. Para a má imprensa, mais imprensa. Qualquer forma de calar a imprensa, é motivo de repulsa, e será contra qualquer votação
Cunha também foi questionado sobre a o projeto que obriga mensagens educativas nas grades das rádios. A alegação é que se todos forem aprovados, as emissoras teriam perda de 6 horas na grade. Como resposta, ele disse que é contra. “As rádios já têm a restrição da Voz do Brasil, a obrigatoriedade das convocações para formação de rede. Tem que limitar número de inserções ter a compensação. Se não for assim, não pode ser feito”, frisou.
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