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Quinta-Feira, 10 de Dezembro de 2015 @ 16:59

Radiodifusão não aceita mudanças na metodologia para desligamento da TV analógica

Brasília – Setor insiste no percentual de 93% como condição para o desligamento da transmissão analógica,

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A mudança de critérios na metodologia de aferição dos 93% de alcance da TV digital foi criticada por representantes das emissoras de televisão durante reunião com o ministro das Comunicações André Figueiredo, nesta quarta-feira (9). De acordo com as regras estabelecidas pela Portaria nº 481/2014, é necessário que 93% dos domicílios que acessem a TV analógica terrestre estejam aptos à recepção do sinal digital terrestre para que haja o desligamento do sinal analógico.
 
A radiodifusão entende que “estar apto” não significa apenas dispor dos equipamentos necessários à recepção do sinal digital terrestre, como um conversor (integrado ao televisor ou set-top-box) e uma antena. “É preciso que eles estejam instalados e recepcionando o sinal digital. Não há pressuposição quanto à aptidão para acessar a TV digital livre, aberta e gratuita por transmissão terrestre”, afirma o presidente da Abert, Daniel Slaviero.
 
De acordo com Slaviero, a radiodifusão insiste no percentual de 93% como condição para o desligamento da transmissão analógica, mas aceita discutir um novo cálculo que considere a margem de erro da pesquisa, de 3%, em favor do atingimento. “Caso a pesquisa atinja 91%, por exemplo, seria desligado”, afirma.
 
O desligamento com percentual inferior teria que ser autorizado, por unanimidade, pelo GIRED, grupo responsável pela implantação da TV digital. A radiodifusão também estaria disposta a discutir a inclusão no universo a ser pesquisado dos domicílios que acessam a programação de TV exclusivamente por TV a cabo digital e dos domicílios híbridos (com TV a cabo e por assinatura), desde que ao menos dois pontos de recepção acessem TV a cabo digital.
 
Os radiodifusores voltaram a demonstrar preocupação com o consumidor de baixa renda, que enfrentará dificuldades na aquisição de um conversor ou de um aparelho novo de TV para receber o sinal digital.  "O desligamento da TV analógica não pode trazer prejuízos ao brasileiro, que tem na TV aberta sua fonte gratuita de informação, serviço e entretenimento", afirma Slaviero.
 
Com informações da Abert
Tags: Rádio, migração AM, Minicom, Brasília

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Carlos Massaro

Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.



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