A migração das rádios AM para o dial FM deve ter novidades em breve. Uma das principais dúvidas dos radiodifusores que irão fazer a migração está a possibilidade de diminuição da potência que será ocupada após a adaptação da outorga. Com isso, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT) vai solicitar nova consulta pública para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Os radiodifusores que tiverem interesse em reduzir a potência de sua emissora no dial FM, devem encaminhar a solicitação para a Abert até o dia 5 de fevereiro. A entidade vai encaminhar o pedido de nova consulta pública à Anatel para estudos referentes à nova classe que poderá ser adotada. O ofício deve ser retirado no site da Abert e encaminhado preenchido para o e-mail
[email protected].
Algumas emissoras do estado de São Paulo que foram alocadas em canais do chamado dial estendido, fizeram pedidos para a redução de potência e a acomodação no dial convencional (de 88 FM a 107 FM). Essas solicitações ainda estão em consulta pública.
Nesta semana, o Ministério das Comunicações confirmou e divulgou o novo cronograma de desligamento da TV analógica no Brasil. A informação é importante para o rádio, veículo que deverá utilizar as faixas liberadas pela TV analógica para inaugurar o chamado “FM estendido”. As emissoras AMs que operam nos principais centros do país vão utilizar as frequências provenientes dos canais 5 e 6 da TV analógica (76 MHz a 87 MHz), devido o “congestionamento” causado pelo excesso de FMs atuais na faixa convencional (88.1 FM a 107.9 FM). Migrantes originadas na faixa AM que atuam em praças como São Paulo e Rio de Janeiro dependem do desligamento da TV analógica.
Figueiredo também se reuniu nesta quarta-feira (27) com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Luiz Moan, em Brasília. Entre outros assuntos que foram abordados no encontro, esteve o pedido do ministro para que as montadoras brasileiras instalem rádios com dial estendido nos veículos a partir de 2017.
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