Hoje é dia 13 de fevereiro. Neste sábado, é comemorado o Dia Mundial do Rádio. Neste ano, o tema proposto pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é o papel desse meio de comunicação em situações de emergência e desastres.
O Dia Mundial do Rádio é celebrado em todo o mundo por meio de Comissões Nacionais e Representações da Unesco, além de organizações parceiras, no dia 13 de fevereiro. Neste ano o tema definido pela Unesco para a data é “O rádio em situações de emergência e desastre”, tema que foi abordado durante a mesa redonda desta sexta- feira (12).
Nos últimos anos, o Tudo Rádio noticiou diversas situações de emergência em que o Rádio foi primordial para levar informações aos ouvintes que foram afetados. A última situação foi a enchente que ocorreu no interior de São Paulo, principalmente em Lençóis Paulista. Há exatamente um mês, a Hot 107 FM 107.7 estava com sua equipe mobilizada para levar informações aos ouvintes do Centro Paulista.
Outras regiões brasileiras também passaram por situações semelhantes. A região Sul do país, principalmente Santa Catarina, também registrou várias ocorrências de enchentes. No estado, há um grupo de rádios que denominado Força do Rádio, que reúne as principais emissoras do estado que se mobilizam diante de uma situação de emergência.
O coordenador do Setor de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, Adauto Soares e o professor e pesquisador da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luiz Artur Ferraretto, participaram da conversa, mediada pelos apresentadores Valter Lima (Revista Brasil) e Marco Aurélio (Todas as Vozes). O coordenador do Setor de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, explicou que um dos objetivos da Unesco ao criar o dia mundial do Rádio é discutir, valorizar e empoderar o rádio. “A modernização do rádio, a formação dos radialistas, a liberdade de expressão, a segurança, ou seja, a violação dos direitos humanos contra jornalistas e radialista é um tema que preocupa muito a Unesco”, informa Adauto.
Questionado sobre a falta de um selo de reconhecimento para as rádios que realmente cumprem seu papel social, o professor Ferraretto acha interessante esse tipo de reconhecimento, de qualidade, mas, “particularmente acredita que os ouvintes já fazem esse reconhecimento ao selecionar o seu comunicador, o seu programa de rádio e a sua emissora. Ha uma relação de confiança do ouvinte em relação ao rádio”, acrescenta. Durante a entrevista, ele também aborda o papel do rádio no principal problema de saúde pública no Brasil, que é a epidemia de dengue, zika virus e chikungunya.
Com informações da EBC e Unesco
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