O programa Pânico, que vai ao ar pela rede liderada pela Jovem Pan FM 100.9 de São Paulo tem investido em um novo formato, ao receber convidados ligados à política. Nos últimos dias estiveram na Jovem Pan, o Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o vereador Andrea Matarazzo. Nesta quinta-feira (28) o entrevistado foi o empresário e candidato à Prefeitura da cidade de São Paulo pelo PSDB, João Doria.
Essa é mais uma ação da emissora, para uma cobertura política eficiente. Após as campanhas de prestação de serviço e cidadania como, "Chega de Luxo", "Central de Trânsito Jovem Pan" e "Campanha Jovem Pan pela Vida Contra Drogas", a rádio tem apostado em entrevistas e diálogos dinâmicos.
O empresário, que já foi ministro do Turismo criticou a atitude de Milena Santos, esposa do atual ministro, após ter realizado um ensaio fotográfico no gabinete, no primeiro dia do marido no novo cargo. “Logo nos primeiros dias o cara permite isso. É uma vergonha”, declarou João Doria.
Questionado, o candidato confirmou que, caso seja eleito irá privatizar o Autódromo de Interlagos, o Estádio do Pacaembu e o Pavilhão do Anhembi, mas manterá suas finalidades. Para ele, o Brasil perde muito dinheiro público com a manutenção destes locais.
O empresário é a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e acredita que a crise será contida após a finalização deste processo. “Ela deveria aceitar, fazer um belo discurso e sair. Mas acredito que a partir do dia 12 de maio com a saída da Dilma, o mercado retomará a confiança no Brasil”, opinou.
Durante a entrevista, João Doria mostrou-se bastante à vontade em responder a todas as perguntas, neutro e respeitoso quanto à relação com seus oponentes. Além disso, defendeu a posição de mulheres na política. “Se tiver um homem e uma mulher, com o mesmo currículo, a minha opção será sempre a mulher, de preferência as jovens. Na gestão política, as mulheres fazem coisas muito importantes e de forma elegante”.
O candidato à Prefeitura de São Paulo ainda afirmou que é contra reeleições, que se for eleito, pretenderá cumprir apenas os quatro anos de mandato e abrirá mão de receber salário.
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