O Ministério Público do Trabalho (MPT) premiou nesta quinta-feira (1º), em cerimônia na Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, os trabalhos jornalísticos que participaram do Prêmio MPT de Jornalismo 2016. Ao todo o prêmio distribuiu quase R$ 400 mil em oito categorias e dois prêmios especiais. Aproximadamente 400 trabalhos jornalísticos se inscreveram nesta terceira edição.
As jornalistas Mikaella Campos e Vilmara Fernandes, autoras da série de reportagens A caixa-preta dos sindicatos, publicada na Gazeta Online, do Espírito Santo, foram as grandes vencedoras do prêmio MPT de Jornalismo 2016. Ao todo, 32 trabalhos jornalísticos sobre irregularidades trabalhistas foram premiados em oito categorias, em fases regionais e nacional.
A reportagem “Desempregadas domésticas”, da jornalista Janaína Souza da Rede de Notícias da Amazônia, representou a região Norte e foi a vencedora nacional. Ela superou as produções “Das plantações de caju e mandioca ao lixão: trabalho infantil no Ceará, até quando?”, de Roberta Farias da FM Dom Bosco FM 96.1 de Fortaleza, “Haitianos e o mercado de trabalho”, do jornalista Caetano Cury Nardi da Rádio Bandeirantes FM 90.9 AM 840 de São Paulo, “Terceirização: avanço ou retrocesso”, produzida por Paula Groba da Rádio Senado FM 91.7 de Brasília, e a matéria “Trabalho Infantil de pai para filho”, de Marcos Meller da Rádio Peperi AM 1370 de São Miguel do Oeste (SC).
O Prêmio MPT de Jornalismo está na terceira edição e tem como objetivo valorizar matérias jornalísticas dedicadas à investigação e à denúncia de irregularidades trabalhistas em todo o Brasil. A cada edição, são oferecidos até R$ 400 mil em prêmio, nas categorias fotojornalismo, jornal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, repórter cinematográfico e universitário, além dos prêmios especiais – Fraudes Trabalhistas e MPT de Jornalismo.
Tags:
Rádio, prêmio MPT, reportagens, jornalismo