Em tempos de intensa campanha das associações de radiodifusores para a ativação dos chips de FM nos smartphones no Brasil, a Motorola divulgou sua nova linha de entrada com aparelhos que contam com o aplicativo FM ativado. A nova linha conta com aparelhos com valores que variam de R$ 699 a R$ 949.
Os aparelhos anunciados são versões atualizadas de modelos que fizeram sucesso no passado recente no mercado nacional e agora voltam com alguns aperfeiçoamentos. Foram lançados três aparelhos: Moto C Plus, Moto E4 e Moto E4 Plus. Todos vêm com a recepção de FM ativada.
No começo do ano, a marca lançou o Moto G5 e o Moto G5 Plus. Os aparelhos também contam com o FM entre seus aplicativos originais. O Moto G5 Plus é um pouco maior, cerca de meio centímetro mais alto e só 1 milímetro mais largo do que o Moto G5.
Estados Unidos e México também incentivam ativação do FM nos celulares
A União Internacional de Telecomunicações (UIT) - agência da ONU especializada em tecnologias de informação e comunicação -
publicou um documento de apoio à ativação dos chips de FM nos celulares no final de maio. A publicação não serve como regulamentação ou padronização, apenas ressalta que a entidade concorda com a ativação dos chips.
Ainda em maio, uma publicação no Jornal Oficial da Federação do México informou
que fabricantes de smartphones e aparelhos celulares básicos vendidos no país deverão fazer a ativação do chip FM para que os usuários possam ter acesso ao dial FM pelos aparelhos. A norma foi redigida pelo Instituto de Telecomunicações Federal (IFT) que determina que, com exceção de dispositivos que não têm o hardware necessário para habilitar serviços de rádio FM, os fabricantes ou usuários finais devem habilitar o chip receptor integrado em todos os aparelhos que contam com a opção.
No Brasil, a Associação Brasileiras de Emissoras de Rádio e TV (ABERT)
intensificou sua campanha para a ativação do chip FM nos smartphones. O material está disponível em áudio para ser programado pelas rádios e também em imagem, que poderá ser veiculado em impressos e nas redes sociais. A intenção é estimular a indústria a fabricar celulares com este recurso.
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