O jornal Dagbladet contratou o Ipsos para fazer uma pesquisa com os noruegueses a respeito da digitalização do rádio ou, mais especificamente, a respeito do desligamento do FM em favor do DAB. Depois de alguns meses de iniciado o processo de desligamento das FMs, a pesquisa mostrou que 60% dos pesquisados não estava satisfeita com a migração para o DAB. Apenas 24% disseram estar satisfeitos e 16% não souberam responder.
Para a rádio pública norueguesa NRK, os resultados da pesquisa não indicam que as pessoas estão se opondo ao DAB e sim que elas prefeririam ter ambos, o FM e o DAB. Para justificar esta interpretação, dão como exemplo a recepção nos carros. Muitos acham incômodo ter que instalar um adaptador ou outro rádio no veículo. Para estes, a oposição ao desligamento do FM é uma reação ao transtorno de ter que mexer na instalação do carro.
A "NRK" e outras grandes emissoras nacionais foram as principais incentivadoras de um projeto polêmico que passou três vezes pelo parlamento desde a sua aprovação inicial em 2011, até ser adotado finalmente no mês passado, e ao que passou três vezes pelo parlamento desde a sua aprovação inicial em 2011, até ser adotado finalmente no mês passado, e ao qual se opõem dois terços da população, segundo uma pesquisa recente.
A falta de receptores de DAB em muitos veículos, o que obriga a compra de um adaptador; e o fato de outros países vizinhos terem interrompido seus planos de desligar a rede FM são as principais críticas à medida, que também não agradou às emissoras locais, que acusam as autoridades de se submeterem aos interesses dos grandes grupos.
Com informações do ZYDigital e UOL
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