Terça-Feira, 22 de Agosto de 2017 @ 15:03
São Paulo - Em painel com a Anatel, MCTIC informa que o receptor de FMe será prioridade para poder popularizar a nova faixa
No painel “Encontro com o MCTIC e a ANATEL”, Vanda Jugurtha Bonna Nogueira, secretaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, informou a revisão do decreto da migração AM-FM. A intenção é incluir os radiodifusores que, por algum motivo, perderam o prazo para aderir o processo. Também há uma grande preocupação da popularização do uso do FMe (FM estendido), que será usado pelo processo de migração AM-FM nos centros onde há uma grande ocupação do atual espectro FM.
Vanda informa que há uma movimentação do MCTIC em favor da faixa estendida, com reuniões entre o ministro Gilberto Kassab e representantes das áreas de comércio, com a finalidade de promover a produção e disponibilidade de receptores aptos a captarem a faixa estendida. A secretaria disse que o ideal é “parar de mendigar um espaço no FM convencional”, com reduções de potências para a acomodação das migrantes do espectro.
Vanda afirma que o radiodifusor tem medo da faixa estendida, mas que isso deverá ser superado com a popularização dos receptores com FMe. A secretaria diz acreditar nesse processo, já que há esforço nesse sentido.
Já a revisão para a acomodação das AMs que perderam o prazo está previsto para o este segundo semestre de 2017.
Segundo matéria veiculada ainda hoje pelo tudoradio.com, neste mesmo painel, Vítor Elisio (Anatel) informou que a canalização do FM estendido está previsto para o segundo semestre de 2018. Também foi informado sobre o decreto de desburocratização do setor de radiodifusão.
Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.