Outro painel que foi voltado aos setores de Rádio e TV e contou com grande participação dos radiodifusores foi “O Futuro do Rádio e da TV: prepare-se para as novidades que vêm por aí”. Mediado pelo presidente da AERP, Alexandre Barros, contou com o líder do Comitê Técnico da AESP e diretor de Rádios da SET e da EMC Telecomunicações, Eduardo Cappia, com Marco Túlio (ZYDigital) e André Cintra (ABERT).
Barros iniciou o painel explicando o que seria abordado durante o painel. Ele também ressaltou a criação da legislação para que o chip de FM seja obrigatório nos aparelhos smartphones que está tramitando no Congresso Nacional. Segundo Barros, a indústria vai vender mais celular com rádio. “Os aparelhos da Positivo, da marca Quantum têm. Portanto, temos que pressionar para que isso seja implementado nas outras empresas”, comentou.
De acordo com o presidente da AERP, a maior dificuldade neste processo está sendo no apoio das rádios e TVs veicularem a campanha que foi produzida pela associação. “Até agora não houe um engajamento suficiente. Por isso, peço aos radiodifusores um empenho maior na divulgação e nos sorteios de smartphones com rádio” comentou
Já André Cintra ressaltou a migração AM-FM. Em seu levantamento, 1442 rádios pediram a adaptação de outorga. Ao todo, 1012 já foram incluídas no processo, enquanto 346 tiveram seus processos inviabilizados, porém, com possibilidade de solução no futuro.
Eduardo Cappia tratou de diversos temas técnicos dentro do painel. Com o tema “Implicações do velho e novo rádio”, apresentou um balanço sobre a cobertura, abrangência, potência, sistema RDS e possíveis soluções para o aumento da canalização do FM.
Por fim, Marco Túlio apresentou como discutir como o rádio pode usar a Internet. “O grande diferencial é que o rádio se ouve. As pessoas ligam celular ao carro”, ressaltou.
Ele ainda abordou aplicativos voltados ao meio Rádio, tendências do meio nos Estados Unidos, caixas inteligentes, além de outras ações que estão sendo desenvolvidas no país norte-americano.
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