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Segunda-Feira, 29 de Janeiro de 2018 @ 13:11

Michel Temer participa de entrevista ao vivo direto dos estúdios da Rádio Bandeirantes

São Paulo – Presidente concedeu entrevista exclusiva para a emissora

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A Rádio Bandeirantes FM 90.9 AM 840 de São Paulo recebeu o presidente da República, Michel Temer (PMDB), na manhã desta segunda-feira (29). O mandatário analisou o cenário político das eleições deste ano e a presença ou ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O peemedebista foi entrevistado com exclusividade pela Rádio Bandeirantes na manhã desta segunda-feira. Entre vários assuntos, ele falou sobre o ex-presidente Lula. "Dizer que Lula 'está morto' politicamente, que a imagem, palavra, presença não estará presente [no cenário político]... morto ele não está", declarou.

Para Temer, a ausência do ex-presidente "tensiona o país". "Temos que distencionar as relações. O Brasil vive um tensionamento permanente. É brasileiro contra brasileiro. Queria que Lula participasse da eleição para pacificar o país", afirmou.

Eleições 2018

Temer voltou a afirmar que não será candidato em 2018 e acrescentou que vai dedicar os próximos seis meses para recuperar seus aspectos morais. O presidente Temer se referiu às denúncias contra ele que vieram após a delação dos empresários da JBS.

Ele declarou que não vai admitir que se diga impunimente que ele é “trambiqueiro” ou praticou falcatruas: “Eu estou cumprindo muito bem o meu papel, já estou satisfeito com o que eu fiz. Eu quero alguém que defenda o meu legado. Até porque eu fui, de alguma maneira, desmoralizado por alguns embates de natureza moral, porque a minha luta não foi política, foi de natureza moral. Quem conhece minha vida, sabe o que eu tenho, sabe da absoluta inverdade nisso que se fez. Eu, nesses seis meses, vou me dedicar à recuperação dos meus aspectos morais. Não vou admitir mais que se diga impunimente que o presidente é trambiqueiro, que fez falcatruas. Não vou permitir. Meus detratores estão na cadeia e quem não está na cadeia está desmoralizado porque foi desmascarado por fatos concretos. Ninguém foi desmoralizado à toa”.

Michel Temer evitou criticar o Ministério Público Federal, mas declarou, sem citar nominalmente, que o ex-procurador Rodrigo Janot foi irresponsável: “Não acuso o Ministério Público. O que nós podemos é cifrar essa acusação a um membro do Ministério Público, que não teve tranquilidade suficiente para analisar todas as provas, verificar tudo aquilo que foi depois desmentido. Foi jogando denúncia em cima do presidente de uma maneira irresponsável”.

Temer durante a entrevista de hoje (27) na Rádio Bandeirantes de São Paulo / Imagem: Assessoria Grupo Bandeirantes

 

Previdência social

O presidente admitiu que a proposta de reforma da Previdência pode sofrer novas alterações. Temer reconheceu que a economia gerada com o texto atual será menor do que a esperada, mas considerou ser melhor do que nada. O presidente afirmou que a ideia do governo é não ir além do que já foi: “O Legislativo é um lugar de diálogo. Não é improvável que lá haja um diálogo para insistir junto ao governo, por exemplo, o tema da pensão, da dupla pensão, aposentadoria com pensão, deve ser amenizado, não deve... É possível que aconteça isso. Mas sempre haverá uma economia muito significativa neste padrão ao longo dos 10 anos”.

Michel Temer declarou que considera este momento pós-recesso mais favorável à aprovação da reforma do que o fim do ano passado. Para o presidente, o governo está conseguindo esclarecer que as mudanças não vão tirar direitos dos aposentados, mas garantir o pagamento no futuro.

Ele acrescenta garante que a proposta vai combater privilégios e equiparar servidores públicos e funcionários de empresas: “Um milhão de servidores que ganham muito acima do teto representam quase metade do déficit previdenciário do país. 29,5 milhões trabalhadores do setor privado representam essa metade mais metade. Então você veja a distorção desses privilégios”.

Michel Temer afirmou que quem não votar a favor da reforma estará fazendo um mal para o país e para os aposentados. Perguntado sobre quais privilégios a reforma colocaria um fim, Michel Temer disse que o projeto visa diminuir, principalmente, a diferente entre o setor público e o privado. "Será que o trabalhador público, que ganha mais, trabalha mais arduamente do que o do setor privado? Ou é ao contrário? O princípio de igualdade é fundamental".

Tags: Rádio, Bandeirantes, presidente, Temer, entrevista, São Paulo

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Carlos Massaro

Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.



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