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Sábado, 20 de Julho de 2019 @ 10:12

Grupo Globo repudia ataques de Bolsonaro dirigidos à jornalista Miriam Leitão

São Paulo – Jornalista integra equipe da CBN, TV Globo e jornal O Globo

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O Grupo Globo divulgou por meio de seus veículos uma nota de repudia dirigida ao presidente Jair Bolsonaro, que fez ataques contra a jornalista Miriam Leitão. A profissional, que integra a equipe da Rede CBN, foi alvo de insultos enquanto se dirigia a uma feira literária em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Segundo a nota do grupo, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (19) um grupo de jornalistas estrangeiros para um café da manhã. Os jornalistas cobraram do presidente um comentário sobre o ato de intolerância de que foi vítima a jornalista Miriam Leitão, no fim de semana, quando a jornalista se dirigia, juntamente com seu marido, Sérgio Abranches, participariam de uma feira literária em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

A nota ainda explica que foi organizado um movimento de ataques e insultos à jornalista, cuja postura de absoluta independência foi tratada como um posicionamento político de esquerda e de oposição ao governo Bolsonaro. Em resposta aos correspondentes internacionais, o presidente Jair Bolsonaro disse que sempre foi a favor da liberdade de imprensa e que críticas devem ser aceitas numa democracia.

O que provocou a nota, foi a declaração de Bolsonaro que afirmou que Miriam Leitão foi presa quando estava indo para a Guerrilha do Araguaia para tentar impor uma ditadura no Brasil e repetiu duas vezes que Miriam mentiu sobre ter sido torturada e vítima de abuso em instalações militares durante a ditadura militar que governava o país então.

Essas afirmações do presidente causaram, segundo o grupo, profunda indignação e merecem absoluto repúdio. Na nota, a Globo afirmou que Miriam Leitão nunca participou ou quis participar da luta armada. À época militante do PCdoB, Miriam atuou em atividades de propaganda.

Ressaltou que ela foi presa e torturada, grávida, aos 19 anos, quando estava detida no 38º Batalhão de Infantaria em Vitória. No auge da ditadura de 64, em 1973, Miriam denunciou a tortura perante a 1ª Auditoria da Aeronáutica, no Rio, enfrentando todos os riscos que isso representava na época.

Por fim, o grupo afirmou que a jornalista foi julgada e absolvida de todas as acusações formuladas contra ela pela ditadura. A absolvição se deu em todas as instâncias.

Ao encerrar a nota, a Globo afirmou que aplaude essa independência, pedra de toque do jornalismo profissional, e se solidariza com Miriam Leitão.

Tags: Rádio, CBN, nota, Grupo Globo, Bolsonaro

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