25º Congresso: França apresenta seu modelo de rádio digital

A implantação do modelo de rádio digital brasileiro continua gerando muitas discussões. Aproveitando a situação técnicos franceses fizeram durante o 25º Congresso Brasileiro da Radiodifusão uma apresentação sobre o seu modelo da tecnologia de rádio digital. O padrão francês disputa com outros padrões a atenção da radiodifusão nacional, setor que ainda está no escuro em relação a adoção da nova tecnologia.

O sistema atuante na Europa é o DRM e foi implantado na Franca em 1996, com a finalidade básica de digitalizar mais frequência, aumentando o número de rádios operando no país. O engenheiro francês Pascal Olivier argumenta que a adoção foi por uma questão estratégica econômica, havendo um entendimento que é preciso usar a tecnologia digital e analogia simultaneamente.

Também foi debatido a questão do rádio se tornar um provedor mais amplo de conteúdo a partir da adoção de um padrão digital, possivelmente algo que fortaleça o meio. O fato de poder ouvir várias rádios com programações totalmente direcionadas e diferentes, independente de onde você esteja contam pontos para a implantação digital.

Thierry Vachey, chefe do serviço das televisões na direção dos operadores audiovisuais do Conselho Superior Francês do Audiovisual, afirma que essa transição entre a situação atual e a adoção digital deve se levar em conta o tempo de adaptação das gerações ao novo padrão. Ele afirmou que as vantagens do sistema estão no fato de ser gratuito, ter qualidade e na mobilidade.  Vachey defende que o rádio não pode se transformar em uma televisão, ou seja, é necessário que ele mantenha suas principais características, como sua especificidade.