Segunda-Feira, 30 de Novembro de 2020 @ 17:06
São Paulo - Conversa ocorreu no último dia 25 e desta vez a temática foi a "Convergência e Novos Modelos de Negócio para o Rádio"
A AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) realizou na última quarta-feira (25) mais uma etapa do ciclo de conferência sobre a radiodifusão no século 21. Desta vez, a temática foi a "Convergência e Novos Modelos de Negócio para o Rádio".
Com mediação realizada pelo diretor-geral da entidade, Juan Lerena, os painelistas foram o 1º vice-presidente da AIR e vice-presidente da Rádio Coorporación, de El Salvador, José Luis Saca; a jornalista, editora e diretora da área de Podcasts da Rádio Cooperativa do Chile, Paula Molino; e o diretor de Negócios de Radiodifusão para México e América Latina, Fabián Zamarrón.
Segundo Lerena, a audiência do meio segue firme, porém há desafios no horizonte: incorporar cada vez mais novas ferramentas tecnológicas, para se adaptar a novos modelos de negócio. "É preciso garantir que os meios sejam sustentáveis e possam se desenvolver de maneira livre e independente", afirmou. "Meios mais fortes asseguram democracia e progresso", complementou José Luís Saca.
"Não podemos fazer como fazíamos durante décadas; temos que avançar e incorporar essas tecnologias na rotina", defendeu. Atualmente, o consumidor decide o tipo, o tempo, o lugar, a forma e o teor do conteúdo que vai consumir, já que cada um conta com o próprio dispositivo. O importante é que a programação seja interessante, esteja disponível e de fácil acesso. "Será necessário gerar um ecossistema diverso de transmissão. O futuro é oferecer uma rádio multiconectada e usar estatísticas para saber o que quer a audiência", destacou Saca.
"Devemos atender às expectativas dos ouvintes para expandir limites. A tecnologia é possibilidade de ver mais de perto essas pessoas que não são apenas uma sombra por trás dos microfones", afirmou Paula Molino.
Com informações do portal da ABERT