Congresso Nacional do Chile aprova lei que torna obrigatório desbloqueio de chip FM em celulares

Os chilenos também deverão ter o chip que permite a sintonia de rádios FM desbloqueados nos celulares. É o que prevê o projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso Nacional chileno. Com isso, todos os celulares comercializados no país deverão ativar o chip que permite a sintonia de emissoras de rádio FM. 

A medida aprovada pelo legislativo federal do país visa evitar que os consumidores sejam obrigados a utilizar o pacote de dados para ouvir o rádio. O presidente da Associação de Radiodifusão do Chile (ARCHI), Eduardo Martínez, declarou a uma emissora local que os fabricantes deverão indicar quais aparelhos possuem chip e quais não possuem. 

Ele ressalta que as operadoras de telefonia do país deverão oferecer benefícios a usuários que queiram mudar o modelo do aparelho para uma versão já equipada com a tecnologia. A obrigatoriedade de inserção do chip FM nos celulares fabricados e comercializados no Brasil é uma das principais bandeiras de atuação da ABERT. 

A associação brasileira está divulgando a campanha "Smart é ter rádio FM de graça", como forma de sensibilizar os setores envolvidos para a importância da medida. No ar desde setembro, a campanha é composta por quatro spots de 30 segundos cada, banners e dois vídeos também de 30 segundos para as redes sociais.

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O material continua disponível para as emissoras que desejarem veicular gratuitamente as peças publicitárias. Para acessar as peças da campanha, clique AQUI

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, se mostrou sensível ao tema e, durante almoço realizado pela ABERT com a presença de presidentes de associações estaduais de radiodifusão, em setembro, garantiu que trabalhará para assegurar que a população brasileira tenha acesso a celulares com chip FM desbloqueado o mais rápido possível.

"Nada mais justo que a gente possa dar, tanto para o setor, mas em primeiro lugar, para o cidadão, o rádio no celular, para que as pessoas não precisem comprar dados nem precisem entrar no 3G ou no 4G", destacou Faria.

Com informações da AESP e ABERT