Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024 @ 13:17
Rio de Janeiro - “Aumenta que é Rock’n’Roll” é baseado no livro “A Onda Maldita”, publicado por Luiz Antonio Mello em 1992
A história de uma das mais icônicas rádios do Brasil estreia nos cinemas nesta quinta-feira (25). O filme “Aumenta que é Rock’n’Roll” conta a história da Fluminense FM, emissora que operou em 94.9 FM do Rio de Janeiro e que foi a responsável pelo lançamento de diversas bandas do rock nacional, entre elas Paralamas do Sucessos, Legião Urbana, Blitz, entre outras. O longa-metragem é baseado no livro “A Onda Maldita”, publicado por Luiz Antonio Mello em 1992.
Com o apelido de “A Maldita”, a Fluminense FM passou a veicular sua programação volta do formato jovem em março de 1982, quando o jornalista Luiz Antonio Mello (interpretado no filme por Johnny Massaro), foi convidado a assumir a direção da rádio ao lado do amigo Samuca (George Sauma). O filme, que tem a direção de Tomás Portella, é baseado no livro “A Onda Maldita”, publicado por Luiz Antonio Mello em 1992,
Uma das personagens que tem sua história contada no filme é da locutora Monika Venerabile. A radialista é interpretada pela atriz Marina Provenzzano, que atua no filme como Alice. “A produção do filme se baseou na minha história para se inspirar na Marina, que interpreta a Alice. O filme é um blockbuster muito dinâmico, muito divertido, que retrata perfeitamente a nossa era dos anos 80” contou Monika ao portal tudoradio.com.
Os atores Joana Castro (à esq.), Marina Provenzzano, Silvio Guindane, Flora Diegues e Johnny Massaro em cena de "Aumenta que isso é rock'n'roll" — Foto: Divulgação/Mariana Vianna
O filme traz a última participação em filmes da atriz Flora Diegues (1984-2019), filha da produtora do longa, Renata Almeida Magalhães, e do cineasta Cacá Diegues. Durante as filmagens, ela se recuperava de uma das operações a que tinha se submetido para tratar um câncer no cérebro.
“Flora era minha melhor amiga, mas também era muito amiga de todo o elenco. Quando ela morreu, a galera toda, umas 25 pessoas, fez uma mesma tatuagem do “Dear NASA”, que era uma carta que ela tinha escrito para a Nasa, de um projeto que ela queria fazer. Acho que um pedação daquilo que acontece ali entre a gente é muito por causa dela”, disse Marina Provenzzano, em entrevista ao O Globo.
A Fluminense FM 94.9, conhecida como "A Maldita", foi uma emissora icônica do Rio de Janeiro, fundada em 1972 a partir de Niterói, mas teve a sua trajetória mais famosa iniciada em 1981. Conhecida por sua programação irreverente e politicamente engajada, a rádio se destacou como um veículo crítico, abordando temas polêmicos e dando voz a grupos marginalizados. Através dos anos, a Fluminense FM consolidou sua identidade única e eclética, conquistando o título de "A Maldita" por sua postura contestadora. Essa fase da emissora foi encerrada no dial carioca em 1994, quando foi substituída pela primeira afiliada da Jovem Pan FM no Rio de Janeiro.
Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.